“The planes are the same, the seats are the same, I just want the best fare.”
The Consumer
“Os aviões são iguais, os assentos são iguais. Eu só quero a melhor tarifa.” O Consumidor
Acabou de sair no The New York Times a notícia de que a Google quer entrar no mercado de busca de passagens aéreas online e a reação das empresas aéreas pode baratear o custo das passagens, com a adoção de sistemas diretos, sem passar por agentes como o Expedia ou Orbitz, que cobram para listar as passagens nos melhores lugares. A American Airlines foi a primeira a anunciar que passaria vender somente diretamente aos seus clientes, e se a experiência funcionar, certamente outras a seguirão.
A idéia pode dar mais controle de todo o processo na venda da passagem às empresas aéreas, que poderão escolher em quais sites eles anunciariam suas melhores tarifas. “A indústria aérea está passando por uma mudança fundamental ao repensar as experiências de seus clientes” diz Douglas Quinby, um consultor deste mercado no texto do NYT.
Por outro lado, o advogado de defesa do consumidor Charlie Leocha diz que o consumidor poderá ter, na verdade, muito mais dificuldade de encontrar as melhores tarifas. “Já estamos em uma situação de incrível complexidade nas compras de bilhetes aéreos.” diz Charlie referindo-se à nova forma de vender bilhetes, com inúmeros penduricalhos e acessórios: bagagem (não só a extra, mas a primeira também), escolha de assento, ordem de entrada no avião, lanche e amenities, e assim por diante. Até o aeroporto – o central e mais caro ou aquele que chega ser em outra cidade e você tem que viajar mais um pouco até seu destino real – hoje já faz muita diferença nos preços finais.
A idéia das aéreas é poder fazer promoções personalizadas, dos tais penduricalhos dados como descontos, assim como a Amazon recomenda um livrou ou CD a partir de dados obtidos de clientes com perfis de compra semelhantes ao seu.
CCTV is watching you
A Google, com a compra de uma empresa americana que desenvolve sistemas de busca de passagem, quer desenvolver a sua visão do processo de compra de passagens, com todo o conhecimento arquivado da Internet que eles têm guardado em seus servidores. Sua busca passaria ser do tipo: “Quero ir pra um lugar quente em março por menos de $300” e o Google iria apresentar os resultados. Os concorrentes – Kayak, Expedia e Microsoft – se juntaram contra a entrada da ‘Googante’ da Internet no terreno deles, argumentando que as buscas seriam favoreceriam aos interesses financeiros do Google.
É esperar pra ver. Garantia de emoção e preços baixos (espero) nos próximos episódios.
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