Posts tagged ‘Poesia’

28/04/2013

Reaching for the Moon, Flores Raras


Instantâneo, Greenwich Village, New York

Instantâneo, Greenwich Village, New York

The art of losing isn’t hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Hoje fui me despedir do Festival de Cinema de TriBeCa –  meu terceiro filme na semana – com uma matinê às 11h30 de um filme poético (em sua maior essência) e muito bem realizado. E Brasileiro.

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01/02/2012

Petrichor


Estou sentando na minha mesa, com a janela ao lado aberta.

Chove, mas o sol ainda pode ser visto ao longe.

Adoro o cheiro da chuva, ou o “Petrichor: the scent of rain on dry earth”, como um amigo meu me ensinou. O sol entra pela janela, junto com com o cheiro da chuva.

Ouço as gotas batendo nas árvores… nas do meu jardim e naquelas do bosque vizinho.

Petrichor

O sol que entra pela janela e toca minha pele com sutileza.

Sentir o sol na pele, junto com o som e o cheiro da chuva é algo que não tem preço.

Tente procurar o arco-íris, afinal de contas chuva e sol não é só casamento de espanhol (ou de viúva, quando acontece em ordem inversa), é também o requisito básico para a formação do arcobaleno, como se diz em italiano, mas não o achei ainda… Talvez seja uma busca sem fim, tentar achar o fim do arco-íris, como se fosse a busca do significado da vida ou a busca da felicidade plena.

Ouço trovões, também ao longe. Adoro este som.

A chuva  já está dando trégua… veio somente para trazer o Petrichor…

No final, não é que o arcobaleno deu as caras…

Arcobaleno

Quem dera achar a felicidade plena fosse tão fácil quanto caçar arcos-íris.

O pôr-do-sol ainda está por vir.

Petrichor: the scent of rain on dry earth

Atibaia (or, Gilded Cage), 1/2/12

25/11/2011

Idéias fixas e poéticas


Idéias fixas e poéticas

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08/02/2005

Microcontos


Todos os textos abaixo são do livro “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século”.

Ateliê Editorial.

Organização de Marcelino Freire, que pediu a 100 escritores brasileiros histórias inéditas de até 50 letras – sem contar título e pontuação.

Primeiro Grande Amor (Reynaldo Damazio): “Eva, não vá…”

Sem título (Cintia Moscovich): “Uma vida inteira pela frente. O tiro veio por trás”.

Sem título (Adriana Falcão): “Ali, deitada, divagou: se fosse eu, teria escolhido lírios”.

Criação (Tatiana Blum): “No sétimo dia, Deus descansou. Quando acordou, já era tarde”.

O mais famoso microconto do mundo (Augusto Monterroso): “Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá”.

Peguei todos eles no blog do Ricardo Noblat, em http://noblat.blig.ig.com.br

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28/01/2005

Poesia


Para você, meu único amor.

“Desejo a você fruto do mato,

cheiro de jardim, namoro no portão,

domingo sem chuva, segunda sem mau humor,

sábado com seu amor, filme de Carlitos,

chope com os amigos, crônica de Rubem Braga,

viver sem inimigos, filme antigo na tv,

ter uma pessoa especial, e que ela goste de você,

música de Tom com letra de Chico, frango caipira em pensão no interior,

ouvir uma palavra agradável, ter uma surpresa agradável,

ver a banda passar, noite de lua cheia,

rever uma velha amizade, te fé em Deus,

não ter que ouvir a palavra “não”,

nem nunca, nem jamais adeus.

Rir como criança, ouvir canto de passarinho,

sarar de resfriado, escrever um poema de amor que nunca será rasgado,

formar um par ideal, tomar banho de cachoeira,

pegar um bronzeado legal, aprender uma nova canção,

esperar alguém na estação, queijo com goiabada,

pôr de sol na roça, uma festa, um violão, uma seresta,

recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo,

bater palmas de alegria, uma tarde amena,

calçar um velho chinelo, sentar numa velha poltrona,

ouvir a chuva no telhado, vinho branco, Bolero de Ravel . . .

e muito carinho meu !!!”

Carlos Drummond de Andrade

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