Posts tagged ‘Londres’

03/10/2012

Te dou o meu céu (I give you my sky) – Festival do Minuto


Comecei a fazer vídeos há pouco mais de um ano e, pela primeira vez, tive um video aceito para o Festival do Minuto. 🙂
Fiz o “I give you my sky” em dezembro/11 para um post do Multigraphias, no qual o Roberto Cambusano queria “ser o céu por 2 minutos”… só isso.
Peguei a Londres dele, o céu com palavras que falavam e ser o céu, coloquei um belo azul celeste diretamente de Atibaia e um áudio daqui do interior de São Paulo, de Jarinu, que tinha gravado para a série Cidades In(di)visíveis, também do Multigraphias.

Deu no que deu: cidades indivisíveis no desejo de sermos o céu. Clique na imagem abaixo para ver, direto no site do Festival.

Te dou o meu céu - Festival do Minuto

Te dou o meu céu (I give you my sky)

Para inscrever no Festival do Minuto eu fiz poucas adaptações, inserindo o texto em português (que deu outra poesia ao vídeo) e os devidos créditos. Virou o “Te dou o meu céu (I give you my sky)”, foi julgado pela equipe de curadores do Festival do Minuto e foi selecionado como destaque para participar do Festival.

Assista ao vídeo e, por favor, dê sua nota através das estrelinhas – este é o voto do público.

via Festival do Minuto – Te dou o meu céu (I give you my sky).

14/11/2011

Lugares públicos x privados: um novo “parque” dentro do Rio Tâmisa?


Uma das coisas que mais gosto em Londres são seus espaços públicos – e mesmo os privados de uso público.
Este texto explica bem os prós e contras deste segundo grupo, até porque eu nunca havia percebido esta pequena diferença entre lugares públicos e privados de uso público. Quando você está visitando o complexo MoreLondon, às margens do Tâmisa e com uma das melhores vistas da Tower Bridge, com seu anfiteatro onde são apresentadas peças gratuitas ao ar livre durante o verão, na verdade você está em um terreno privado, sujeito às normas dos proprietários. E o mesmo vale para diversos outros equipamentos “públicos”: o Broadgate, lá perto da Liverpool St, a Paternoster Sq, perto da Catedral de St. Paul e o Canary Wharf.

London: Canary Wharf clocks

Canary Wharf: privado, aberto à circulação pública

A impressão que se tem é de estar em um lugar público, mas, como eu mesmo vi na minha última estada em Londres, os proprietários podem vetar o acesso, fechar o lugar e pronto! Como a “Occupy London” estava ao lado da Catedral de St. Paul, toda a área da Paternoster Square estava fechada. Achei bem estranho, mas não tinha entendido exatamente o porquê.

Paternoster Sq (temporariamente Tahrir Square)

Paternoster Sq (temporariamente Tahrir Square): fechada pela polícia

O texto também apresenta uma abordagem muito interessante de como os empreendimentos são avaliados, re-avaliados e escrutinados antes  da construção por lá. Avaliam o impacto urbano, visual, histórico e, neste caso até na hidrografia do rio. Isso tudo para um empreendimento (falsamente) de acesso público e sem custos para os cofres da cidade. Um exemplo para nosso planejamento urbano brasileiro, onde tudo é privado e o verdadeiro planejamento urbano é liderado pelos interesses do mercado imobiliário.

London: MoreLondon view

MoreLondon: dá pra dizer que é um lugar privado?

In this it is the latest example of a widespread type of the 21st century, the pseudo-public space, in which the City of London and its satellites are world leaders. The Broadgate development of the 1980s was a pioneer, followed by Canary Wharf, Paternoster Square next to St Paul’s, and the More London development where City Hall, the headquarters of the Mayor of London, stands. In each the shapes and attributes of town squares are imitated – an oblong or round shape, outdoor art, cafe tables, fountains – and sometimes real public assets are created, but ultimate control is in the hands of private landowners.

via The London River Park: place for the people or a private playground? | Art and design | The Observer.

04/08/2011

Pinned Up « MULTIGRAPHIAS


 

Pin Up campestre, ao som da música | Atibaia (Áustria) | Jaime Scatena

Pin Up campestre, ao som da música | Atibaia (Áustria) | Jaime Scatena

 

Campestre em Londres | Atibaia (Londres) | Jaime Scatena

Campestre em Londres | Atibaia (Londres) | Jaime Scatena

 

via Pinned Up « MULTIGRAPHIAS.

28/11/2010

Marks and Stencils: Street Art Gallery


Uma loja temporária – pop up store – acabou de ser inaugurada no Soho londrino, com obras de diversos artistas ingleses, entre eles o já mundialmente famoso Banksy.

London: Marks & Stencils Shop, Banksy style

O velho stilo Banksy

São dois andares – térreo e subsolo – e mesmo que não tenha interesse (ou grana) pra comprar as obras, cujos preços chegam a mais de £400, vale a pena visitar, até porque no subsolo tem uma venda de cartões postais especiais.

London: Marks & Stencils Shop, Postcards

Postcards personalizados

London: Marks & Stencils Shop, Modern Alice

Alice Moderna

É um postal “inacabado”, “I have chalks” (Eu tenho giz, tradução literal), que você pode personalizar no próprio local e ainda concorrer a uma peça de arte se seu trabalho for escolhido como o melhor. Leve um selo, pois os postais já selados serão enviados, uma recordação especial e personalizada desta loja. Eu fiz os meus! Pra se ter uma idéia, 7 versões deste desenho foram finalizadas pelo artista Dran e estão sendo vendidas, em séries de 100 cópias, por £500, imposto excluído, já emoldurado.

London: Marks & Stencils Shop, Layered Kid

Street art: Kid & Dog em 4 partes

A loja é uma parceria com a loja POW (Pictures On Walls, 46-48 Commercial St, E1 6LT), um showroom de street art fundada em 2001.

Cabe aqui uma reflexão, já que Bansky começou seu trabalho como um “anti-capitalista” assumido, e agora vende suas peças em lojas – nesta aqui do Soho tem uma peça, de 60 x 60 cm, em série de 5 cópias, por £450 cada.

Novas peças serão adicionadas todos os dias, até o final de dezembro, quando a loja fecha.

London: Marks & Stencils Shop, Made in Brazil

Crítica social, Made in Brazil

Serviço:

– Marks and Stencils pop up street art shop

– Até 22/dezembro, aberto das 11AM – 7PM (seg-sáb) e meio-dia – 5PM (dom)

– Endereço: 1 Berwick Street, W1F 0DR

– Estações mais próximas: Piccadilly Circus, Leicester Sq ou Oxford Circus

– Informações no site da POW (www.picturesonwalls.com).

London: Marks & Stencils Shop, Queuing

Marks & Stencils, no Soho

26/10/2010

Anish Kapoor vira Londres de cabeça pra baixo


 

Anish Kapoor @ Kensington Gardens: Sky Mirror, Red

Anish Kapoor @ Kensington Gardens: Sky Mirror, Red

Anish Kapoor, o artista indiano (nascido em Bombay, em 1954), mas que vive em Londres desde os anos 70 está de volta à cidade com suas impressionantes obras geométricas e altamente reflexivas.

 

Anish Kapoor @ Kensington Gardens: Sky Mirror

Anish Kapoor @ Kensington Gardens: Sky Mirror

Depois de uma temporada na Royal Academy of Arts em 2009, a maior exibição solo de suas obras aqui em Londres, uma nova leva de obras será exposta até 13 de março de 2011 no Kensington Gardens, um dos oito parques reais (Royal Parks) da cidade.

Anish Kapoor @ Kensington Gardens: C-Curve

Anish Kapoor @ Kensington Gardens: C-Curve

A exposição “Turning the World Upside Down” (Virando o mundo de cabeça para baixo), organizada pelo Royal Parks e a Serpentine Gallery apresenta 4 obras – Sky Mirror (2006), C-Curve (2007), Sky Mirror, Red (2007) e Non-Object (Spire), também de 2007 – espalhadas pelo parque, “refletindo as diferentes cores, elementos e humores da mudança das estações”, como descrito no folheto da exposição. “Apesar da monumentalidade, as obras parecem existir pelo reflexo do seu entorno: o céu, árvores, água, os cisnes que passam ou as pessoas. Os reflexos nas superfícies espelhadas das obras fazem os visitantes se questionarem sobre a relação com as obras e com o ambiente que as circunda”.

A exposição é gratuita e o parque fica aberto todos os dias das 6h00 até o final da tarde. As estações de metrô mais próximas são Lancaster Gate, Queensway e South Kensington. Mais informações no site (em inglês): kapoorinkensington.org.uk.

Para ver mais fotos de obras do Anish Kapoor, no photo.jkscatena.com, incluindo algumas da exposição na Royal Academy of Arts do ano passado clique no mosaico abaixo.

London: Anish Kapoor @ Kensington Garden, Collage

Anish Kapoor no photo.jkscatena.com

22/10/2010

Mais algumas dicas de Londres


Outras dicas de Londres (originalmente publicado em 2009, com comentários atualizados)

  • Jubilee Walkway:
    London: Silver Jubilee Walkway

    Marco da Jubilee Walkway perto do Big Ben

    Um passeio autônomo pelos principais pontos turísticos da cidade. As placas explicativas deste circuito, que ficam presas ao piso das calçadas, foram instaladas para comemorar o Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth II em 1977 e circunda o centro de Londres incluindo os principais prédios históricos e lugares com lindas vistas da cidade, como a Tower Bridge, Torre de Londres, o teatro Globe (reconstrução do teatro em que Shakespeare apresentava suas peças), Tate Modern, London Eye, o Parlamento e o Big Ben e a Abadia de Westminster entre outros. Tem aproximadamente 22 km de percurso. Mais detalhes em no site London Walks, que apresenta outras “trilhas” que podem ser percorridas na cidade, além da Jubilee Walkway.

London: Tower of London - External

Vista externa da Torre de Londres

  • Torre de Londres: A visita à parte interna da Torre é paga, mas para conhecer suas redondezas não se paga nada e pode ser bastante interessante. Saindo da Tower Bridge, entre o Tâmisa e a Torre pode-se ver algumas das atrações, como o Portão dos Traidores, antes diretamente ligado ao rio, por onde eram levados os presos para a prisão.
    London: Tower of London - Entrance

    Entrada da Torre de Londres

    No centro de visitantes, onde se adquire o ingresso para entrar na Torre também é apresentado um pequeno vídeo com as principais atrações da torre e um pouco de sua história, também gratuito. A área da “Tower Hill”, que é uma grande praça com vista para o rio e a Torre, você pode curtir enquanto come seu tradicional “Fish and Chips”, peixe com batata frita, a típica comida britânica (ok, alguns dizem que com a influência da imigração indiana agora é arroz com curry). Uma dica é não comprar nas duas lanchonetes mais próximas ao Visitor Center, mas uma um pouco mais acima – Tower Hill Dinner -, perto da galeria Tower Hill Vaults, que sai um pouco mais barato.

    London: Tower Hill Tube

    Relogio de Sol, com a linha do tempo de Londres, sobre a entrada da estação Tower Hill

    No topo da Tower Hill, no caminho para a estação do metrô, ainda se pode conhecer o jardim da Trinity Square, com um Memorial da I Guerra Mundial e também, bem em cima da entrada da estação, uma outra praça com um relógio de sol que tem em sua borda uma linha do tempo da história da cidade, alem de uma vista excelente da Torre de Londres e da Tower Hill.

London: Tower Hill View

Esplanada da Tower Hill

  • Mercado de Portobello: Funciona aos sábados e pode ser acessado pela estação do metrô de Notting Hill Gate.
    London: Portobello Market - Overview

    Dia movimentado no Portobello St. Market

    O melhor horário é das 10h da manha até as 16h da tarde, quando as barracas começam a ser desmontadas. Sugiro deixar para tomar o café da manhã em alguma das barraca do mercado. É um ótimo lugar para comprar suvenires, antiguidades e curiosidades, isso há mais de 100 anos! Também se encontram roupas, LPs, CDs, miniaturas, chapéus e por aí vai, nos vários quarteirões deste incrível mercado de rua. Se não quiser comprar nada e só passear, também é diversão garantida.

London: Portobello Market - Balls Stand

Vai uma bola de futebol aí?

London: Portobello Market - Soldiers

Guerra! De brincadeira...

London: Portobello Market - Block Stamps

Carimbos

London: Portobello Market - Charles & Diana

Lembrancas de um casamento muito importante

London: Portobello Market - T-Shirts

Banca de camisetas bem fashion

  • Serpentine GalleryLondon: Serpentine Gallery - ArchitectsEsta galeria, na “Exhibition Road” dentro do Hyde Park é até interessante, mas legal mesmo é o pavilhão temporário que é construído todo ano ao lado da galeria. Sempre é escolhido um arquiteto – ou escritório de arquitetura – diferente, que não tenha projetado nada na cidade. Neste ano (2009), uma incrível cobertura metálica, como um espelho, fica quase que flutuando sobre os delgados postes que a sustentam. Brincar com o seu reflexo nesta cobertura é divertidíssimo e rende ótimas fotos. Entrada gratuita. O pavilhão de 2010 foi projetado pelo renomado arquiteto francês Jean Noveau, que colocou uma enorme construção vermelha no meio do verde do parque. Segundo ele, o vermelho é uma cor que lembra a Inglaterra e que faz o verde parecer mais verde. Infelizmente não fiz fotos deste pavilhão…

London: Serpentine Gallery - Reflections 1

London: Serpentine Gallery - Reflections 2

London: Serpentine Gallery - Reflections JKS

Me divertindo com meu reflexo

London: Serpentine Gallery - Reflections 3

Se divertindo no Pavilhão Temporário da Galeria

  • Para uma balada diferente, recomendo a SHUNT (shunt.co.uk) algo entre bar, balada e centro de arte e performance. A melhor noite é a de sábado e só pela visita ao lugar já vale o valor da entrada. No “subterrâneo”, embaixo dos arcos da London Bridge, você realmente se sente embaixo da terra! A entrada é praticamente dentro da estação do Tube “London Bridge”, na Joiner St. – cuidado para não perdê-la!, e tem a principal, no número 10-20 da Stainer St. Não deixe de levar uma identificação com foto (nosso RG/carteira de motorista é suficiente), que deve ser apresentada na entrada. ATUALIZANDO: desde Junho de 2010 a Shunt mudou de lugar, perdendo grande parte do charme que eram os arcos da London Bridge. Por outro lado, o site atual deles diz que a idéia do lugar continua a mesma, agora no novo endereço (42-44 Bermondsey Street – SE1 3UD), que eu ainda não conheço.
  • Restaurantes bons e baratos:
    • Bodean’s BBQ – London: Bodean's BBQa melhor costela de porco (ribs) deste lado do Atlântico, segundo a revista Time Out. Fica no Soho, no numero 10 da Poland St. (e mais quatro endereços – www.bodeansbbq.com). Uma refeição de costela, com batatas e bebida (refrigerante refil ou cerveja) por £ 10.

      London - Bodean's Ribs

      Simplesmente ADORO estas costelas!

    • La Porchetta Pollo: pizza e pasta, bastante barato e em grande quantidade. Também no Soho, no número 20 da Old Compton St. Fomos em 6 e pedimos 4 pratos, entre macarrão e pizza, e todos se fartaram.

      London: Pasta

      Pasta (generosa) do Porchetta

    • Mui & Bay Chinese Restaurant: tambem no Soho, bem perto da estacao de Leicester Sq. do metro. Comida muitissimo saborosa e barata. Menos de £5.00 por uma refeicao sem bebida. 69 Charing Cross Rd.
    • Abeno Too – www.abeno.co.uk – 17-18 Great Newport St. Tambem perto da Leicester Square. Serve uma comida japonesa que eu não conhecia, o tal Okonomi-Yaki. Voce escolhe os ingredientes e a mocinha prepara sua comida diretamente na chapa que fica no centro da mesa. É uma mistura de panqueca com omelete muito interessante e saborosa. Da para pedir a porção padrão individual. Sugiro que cada um peça um diferente e todos compartilhem para provar os diferentes sabores.
London: Waterloo Bridge view, with London Eye

London Eye, Parlamento e Big Ben. Lindo!!

  • Vista da Cidade da Waterloo Bridge: acho que é a vista mais completa. De um lado se vê a Catedral de St. Paul, com a City e seus prédios modernos ao fundo. Do outro lado, a London Eye, Parlamento e Big Ben. Melhor ainda a noite e excelente, imperdível, se der sorte de ter uma lua como a que eu peguei. De graça é melhor ainda!
London: Waterloo Bridge View - City and St Paul's Cathedral

Vista noturna de Londres, da Waterloo Bridge - Catedral de St. Paul e City

Originalmente publicado no Blog Panrotas em Viagem, em 02/08/2009: http://blog.panrotas.com.br/panrotasemviagem/index.php/2009/08/02/mais-dicas-ainda-sobre-londres/

07/10/2010

Passeios legais em Londres


Mais dicas de Londres (originalmente publicado em 2009, com comentários atualizados)

  • National Gallery: é um paraíso para quem admira pintura. Rembrandt (para suas pinturas, minhas favoritas, vá direto à sala 24), Van Gogh, Ticiano, Vermeer, enfim, todos os mestres e com entrada gratuita. Então você pode entrar, ver uma parte, talvez seus prediletos e sair. Voltar outro dia, das mais uma olhada e sair. Entrar novamente, pois teve uma dúvida ou ficou curioso sobre alguma coisa… e sair. Sem pagar nada. Importante: doações são encorajadas, até para manter a visitação do acervo de graça. E além do acervo, aqui algumas das exposições temporárias também não têm custo e vale a pena dar uma espiada no cinema que há na ala Sainsbury (prédio anexo), pois são apresentados filmes sobre os pintores – como um sobre o Caravaggio que assisti nesta semana. Além fato dela estar na Trafalgar Square… ficar observando o movimento, sentado nas escadas ou junto à Nelson’s Column já é um passeio!
London: National Gallery at Trafalgar Sq

National Gallery, que fica na Trafalgar Square, vista da base da Nelson's Column

  • Greenwich Park: um lindíssimo passeio! Se você tiver tempo e disposição, pegue a Jubilee Line até o Canary Wharf – um empreendimento moderno, com arranha céus, praças e fontes, na área das docas do sudeste da cidade – e vá caminhando, ao longo do Tâmisa, para os Island Gardens.
    London: Pedestrian Tunnel below the Thames River

    Eu, no túnel sob o rio

    Atravesse o rio andando (?!?) por um túnel para pedestres construído em 1902 para chegar a Greenwich, um lugar que é um descanso da loucura e agitação de Londres! No Old Royal Naval College, projetado pelo Sir Cristopher Wren, o mesmo da Catedral de Saint Paul, visite o Painted Hall (com suas “colunas falsas”, teto e paredes completamente decorados com pinturas) e a Capela, antes de rumar para o topo da colina onde está o famoso Royal Observatory – o marco zero de latitude da terra, o meridiano 0º. Dica importante: a última entrada no observatório é as 16h30 e a estação da Jubilee Line de “North Greenwich” atende à O2 Arena (antigo Millenium Dome), e é longe deste parque.

    London: Greenwich, Royal Naval College

    Parada para aproveitar o sol, no Old Royal Naval College

    Para o Greenwich Park, use o DLR, que tem a estação Island Gardens bem perto do túnel sob o rio – uma alternativa se não quiser/puder vir caminhando de Canary Wharf. Na volta, depois de visitar o observatório, aproveitar a incrível vista panorâmica da cidade, tirar fotos no marco do Meridiano 0 e fazer compras na lojinha de souvenires, desça a colina e passe pelo centrinho comercial de Greenwich antes de embarcar na estação Cutty Sark (o whisky? sim e não, um antigo navio que fica ancorado aqui, aberto a visitação, mas ainda fechado para reforma – veja a situação atual aqui) do DLR, em direção a Central London.

London: Canary Wharf

London: Canary Wharf

London: Painted Hall, Old Royal Naval College

Painted Hall do Old Royal Naval College

  • Barbican: um empreendimento imobiliário inspirado nos conceitos do arquiteto Le Corbusier, é outro lugar que merece ser visitado.
    London: Barbican fountain

    London: Barbican

    Um conjunto de torres residenciais, comerciais, centro de artes, escola (para meninas), lagos e praças, junto às antigas muralhas da City of London. Passear por suas passarelas (high walks), aproveitar o sol (quando tem!) nas praças e junto aos lagos é um passeio super agradável. O Museu de Londres, que conta a história da cidade, desde a pré-história, passando pela ocupação romana e a Londres medieval – além de uma exposição sobre o Grande Incêndio que destruiu a city em 1666, também gratuito, está bem perto deste complexo. O Barbican tem uma estação de metro própria, mas está muito perto da St. Paul, que também atende à catedral de mesmo nome.

    London: Barbican Estate

    Barbican

  • Tate Modern: para aproveitar melhor o passeio neste enorme museu de arte moderna, gratuito, exceto pelas exposições especiais, vale se programar para acompanhar uma das visitas guiadas (gratuitas também). Atualmente tem uma ao meio-dia e outras duas às 14h e 15h, cada um em uma ala específica da galeria.
    London: Tate Modern's terrace

    Terraço panoramico da Tate Modern e o painel com marcos arquitetô™nicos

    Aliás, para aproveitar mais mesmo, pegue o tube até St. Paul e venha descendo a rua até chegar na Millenium Bridge, que atravessando, dá direto na Tate Modern. No quinto andar, passe pela loja e o café e acesse o terraço panorâmico, que, além da vista, tem um painel que explica os destaques arquitetônicos visíveis daqui. Chega a ser uma brincadeira interessante tentar identificar cada prédio, fazendo a conexão com seu destaque no painel. Não perca a loja de arte do térreo! Além de pôsteres, cartões postais e livros de arte, pode-se encontrar uma enorme variedade de presentes e souvenires, todos ligados ao tipo de arte exposto por aqui.

  • Pub: essa é uma dica rápida. Ficamos (eu, meu irmão e uns amigos) querendo achar um “traditional british pub”, para tomar um pint (a medida de volume específica para a cerveja inglesa, de 473 ml) longe de turistas. Do nada, ao lado da Houses of Parliament, onde tem o Big Ben – aliás o Ben é só o sino, não o relógio nem a torre – achamos a St. Stephen Tavern – 10 Bridge Street (que só descobrimos o motivo do nome, mais tarde, em casa, olhando um mapa que compramos durante a tarde). Só a vista do relógio, pela janela, e o ambiente cheio de ingleses em seu happy hour já vale a visita. Tome aqui um pint rápido para recarregar as energias!
London: St Stephen's Tavern & Big Ben

St. Stephen Tavern

  • Stanfords (explore – discover – inspire): quer um guia de viagens, um mapa, ou qualquer outra coisa relacionada? Aqui você encontra. Esta loja, bem perto do Covent Garden Market (12 – 14 Long Acrewww.stanfords.co.uk) é repleta de guias de viagens, mapas e tudo mais a ver com o tema – globos, balões com o mapa mundi, mapas de parede, cortinas de banheiro estampadas com mapas, acessórios (canivetes, lanternas, roupas) e tudo o que você possa imaginar.
    Stanfords - The World's largest map and travel bookshop

    Stanfords: a loja de viagem mais legal da cidade

    São três andares repletos! Tem uma parede enorme só de guias de Londres, dos mais diversos, além do enorme mapa no chão, que faz a alegria das crianças (tá, eu também fiquei curtindo e procurando lugares). Adorei quando ouvi uma criança dizendo ao pai “Não temos nada como isso aqui lá em Iowa” – e em nenhum outro lugar que eu já tenha visitado.

Vou deixar para completar outros passeios especiais mais tarde, porque agora quero sair para aproveitar um pouco mais desta linda, apaixonante e fantástica cidade. Quando estive aqui pela primeira vez no ano passado eu já tinha me apaixonado. Voltar, explorar novos lugares e re-visitar outros “is quite lovely indeed”.

Originalmente publicado no Blog Panrotas em Viagem, em 17/07/2009: http://blog.panrotas.com.br/panrotasemviagem/index.php/2009/07/17/passeios-legais-em-londres/

03/10/2010

Londres: como ser econômico em pounds?


Adote o “Quem converte não se diverte”, tenha em mente seu orçamento e aproveite tudo de bom que Londres oferece DE GRAÇA. Mas, pra facilitar as coisas, consulte a cotação de Libras/Pounds (£) x Reais (R$) no site do BC.

Sim, o diferencial é a cidade em si, com seus inúmeros parques e museus, todos de graça! Você pode entrar e sair, quantas vezes quiser, durante todos os dias do ano em que estiverem abertos, da maior parte dos museus britânicos – National Gallery, Victoria and Albert, British Museum, Natural History, Imperial War, Science Museum, Tate Britain, Tate Modern

Tate Modern Terrace View

Terraço panoramico da Tate Modern e o painel com marcos arquitetô™nicos

Sempre há uma exposição especial, esta sim com entrada paga (8 a 10 libras), mas os acervos permanentes estão todos abertos. É incrível! Eles solicitam uma doação voluntária, então decida o quanto quer gastar e procure as caixas de pagamento – muitas com um toque lúdico – e vale depositar desde 1 pennie a algumas libras, ou dólares, ou euros, o quanto quiser, ou até nada, se decidir.

Compre um cartão de transporte – Oyster Card – e já carregue com o total que você prevê gastar em transporte na cidade – £25 para 3 dias é uma boa referência. Porque tem a curtição de viajar de ‘Tube’ (como o metrô é conhecido na cidade) em Londres, que é, mesmo sendo caro em reais, o jeito mais barato de se locomover – o Oyster é aceito em toda a rede do tube, ônibus, Docklands Light Rail (DLR) e trens urbanos, debitando automaticamente suas viagens, resolvendo toda aquela cobrança complicada de zonas. E tem uma tarifa máxima diária que, quando atingida, passa a liberar sua viagem sem custo. É possível comprar seu Oyster, online, pelo site VisitBritain e recebê-lo em casa antes de viajar, ou mesmo comprar diretamente nas estações do Tube.

E se sua estada for maior que 4 dias, vale mais a pena usar o Oyster com a carga por dias. Para sete dias, por exemplo, sai por pouco mais de £25, e você usa o sistema inteirinho, só tocando o Oyster na entrada e saída das estações, ou quando embarcar no ônibus e trens. Há um centro de atendimento do Transport for London no aeroporto de Heathrow e diversos outros nas estações do tube por toda a cidade. Pagamento em dinheiro ou cartão de crédito.

Arrange um bom guia – é essencial para você conseguir dar uma direcionada no passeio. E um mapa! Aliás esta é a sugestão básica para qualquer viagem: ao chegar em uma nova cidade, arranje um mapa local. E, é claro, um mapa do extenso sistema de metrô da cidade – este você pega direto nas estações (e o site da TfL é ótimo pra planejar viagens!). Se acostume a fazer conexões para chegar a seu destino e preste bastante atenção aos avisos espalhados nas estações: o sistema está em ampliaçao e melhoria constante, com diversas obras que podem suspender a operação de algumas linhas por uns dias, principalmente nos finais de semana, ou mesmo atrapalhar e/ou impedir conexões em determinadas estações.

London: Stanfords Bookstore, Map

Trafalgar Square, no mapa da Stanfords

Aproveite os parques reais e praças da cidade, o South Bank, Picadilly, Trafalgar, Hyde Park, St. James Park, próximo ao Palácio de Buckingham – a troca da Guarda é passeio obrigatório, mas é um tanto longa e a melhor parte está perto do final: a banda toca, entre outras, algumas músicas pop mais conhecidas. Eu ouvi o tema de 007, quando assisti à troca em 2008, na minha primeira visita à cidade.

Para aproveitar as vistas mais legais do Rio Tâmisa, o ideal é passear pelo South Bank, onde está a London Eye (£17 pounds – adultos ou £27, usando o ticket “fast track”, sem filas, ambos com desconto se comprados via internet – www.londoneye.com), o The Globe e a Tate Modern, fora a melhor vista panorâmica do Big Ben e Houses of Parliament. Para melhores fotos, vá pela manhã.

Tem mais dicas vindo por aí, aguardem os próximos posts!

London, Eye

London, Eye

Jaime Scatena
Fotógrafo e engenheiro
Especial para o Blog PANROTAS Em Viagem

Originalmente publicado no Blog Panrotas em Viagem, em 17/07/2009:

http://blog.panrotas.com.br/panrotasemviagem/index.php/2009/07/17/ja-em-londres-mas-como-ser-economico-em-pounds/

Revisado (texto e novas fotos) em Out/2010.

30/09/2010

Fotos do National Theatre de Londres


Clique no mosaico abaixo, ou aqui, para ver as fotos.

Click on mosaic below, or here, to see my pictures from London’s National Theatre.

Fa’ clic nel mosaico sotto, oppure qua, per guardare le miei foto del National Theatre di Londra.

Tem foto nova no photo.jkscatena.com, o meu website de fotografias.

São algumas das fotos que fiz durante curso “Arte, Aquitetura e Fotografia”, que frequentei em março deste ano na Central Saint Martins College of Art & Design, aqui em Londres.

London's National Theatre: Collage

London's National Theatre @ photo.jkscatena.com

04/08/2010

Londres: fechando com chave de ouro a jornada ferroviária


Esta é minha terceira viagem a Londres, mas a primeira que chego (convenientemente, diga-se de passagem) de trem, diretamente na estação St. Pancras, renovada para ser a parada na capital inglesa do Eurostar.

Grupo RailEurope na estação londrina de St.Pancras

Grupo RailEurope na estação londrina de St.Pancras

E chegar nesta estação vitoriana, com sua bela cobertura metálica azul foi um fechamento com classe desta nossa jornada ferroviária pela Europa.

St. Pancras, a estação de Londres do Eurostar

St. Pancras, a estação de Londres do Eurostar

Achava que a viagem no Eurostar, de Bruxelas a Londres, por baixo do Canal da Mancha seria algo espetacular, mas não é nada mais do que um grande túnel, até um pouco sem graça, para falar a verdade. A maior diferença está no serviço de bordo, já que neste trecho é servida uma refeição, como aquelas que estamos acostumados nos nossos voos de maior distância. Nada de especial, mas diferente daquilo que estávamos nos acostumando nos diversos trechos que percorremos. Pra ser correto na manhã deste dia recebemos também uma breve refeição no trecho Paris – Bruxelas, com o Thalys.

Também para ser justo, fiquei um pouco desapontado com o percurso do Thalys, já que ao invés de usarmos o trem normal deste trecho – o único com Internet a bordo, diga-se de passagem – a composição foi substituída por um TGV, equivalente em conforto e velocidade, mas sem a cobertura de wi-fi móvel que seria o diferencial desta viagem.

Aliás, continuando com a série de justiça, Bruxelas foi realmente uma parada especial. Maria Corinaldesi, da RailEurope, fazia sempre questão de frisar que esta aparente loucura – acordar em Paris, almoçar em Bruxelas e dormir em Londres – tinha o propósito de mostrar que é possível conectar três grandes cidades européias em um único dia de trem. E foi muito mais que isso!

A bela praça principal de Bruxelas

A bela praça principal de Bruxelas

A capital belga surpreendeu positivamente a todos do grupo com seu charme – a praça principal da cidade é uma beleza -, com o humor do seu povo – a começar pelo nosso guia, mas completando o time com os dois profissionais do turismo belga que nos acompanharam (ambos casados com brasileiras e falando um português genuíno) -, e com o fantástico restaurante do chefe Bruneau – onde adicionamos mais duas estrelas Michelin ao nosso álbum de viagem.

Chefe (estrelado) Bruneau, que foi mestre do nosso brasileiro Alex Atala

Chefe (estrelado) Bruneau, que foi mestre do nosso brasileiro Alex Atala

Manneken Pis é um monumento ideal da cidade que se gaba de ter as melhores cervejas da Europa

Manneken Pis é um monumento ideal da cidade que se gaba de ter as melhores cervejas da Europa

E as breves viagens de trem – menos de duas horas em cada trecho, Paris – Bruxelas e Bruxelas – Londres, não foram nada cansativas e provaram que é realmente muito simples conectar três grandes cidades européias de trem em um único dia. Tenho certeza que fazer a mesma proposta de conexão voando seria muitíssimo mais cansativo.

Para encerrar nossa viagem passamos a noite hospedados em Gloucester Park, uma alternativa muito interessante para hóspedes “long stay” em Londres, já que só aceitam permanências acima de 90 dias. É como ter seu próprio apartamento na cidade, completamente mobiliado e equipado e em localizações verdadeiramente diferenciadas, mas com serviço de hotel, como arrumadeira, lavanderia, academia, recepção/portaria etc..

Uma casa, completamente mobiliada em Londres

Uma casa, completamente mobiliada em Londres

E o apartamento ainda tem uma belíssima vista!

E o apartamento ainda tem uma belíssima vista!

O que ficamos é perto do Hyde Park, mas o Cheval Residences tem empreendimentos semelhantes em outras áreas valorizadas da cidade.

Londres - Tamisa

“Good day, sunshine!”, dos Beatles, na London Eye

“Good day, sunshine!”, dos Beatles, na London Eye

O dia seguinte começou com um passeio na London Eye; demos muita sorte com o céu lindamente azul, foi seguido de um almoço na Regent Street Food Quarter, na Heddon Street – no primeiro restaurante a quilo de Londres, o charmoso e trendy Tibit e terminou com um shopping tour na Regent Street, a primeira rua projetada para ser um centro de compras na cidade, e na Carnaby Street, o centro de compras mais cool de Londres.

Regent Street Food Quarter, uma “praça de alimentação” chiquérrima, uma ótima dica!

Regent Street Food Quarter, uma “praça de alimentação” chiquérrima, uma ótima dica!

Alguns dos companheiros de viagem retornaram ao Brasil, na business class da TAM, no final do dia, mas outros, como eu, aproveitaram para estender a estadia na Europa. Agora estou na Italia, em uma parada pessoal na busca de documentos de meus ancestrais. Depois parto para a Espanha onde vou receber meu prêmio da Comissão Européia de Turismo pelos meus blog posts neste Blog PANROTAS em Viagem – como vocês leitores já devem estar sabendo.

Aliás, encerro mais esta série com um agradecimento a equipe do PANROTAS pela oportunidade de escrever neste nobre espaço e a todos vocês leitores que me acompanharam nestas minhas jornadas durante este ano.

Um grande abraço e até as próximas viagens.

Um grande abraço e até as próximas viagens.

Originalmente publicado no Blog PANROTAS em Viagem em 30/10/2009:

http://blog.panrotas.com.br/panrotasemviagem/index.php/2009/10/30/londres-fechando-com-chave-de-ouro-a-jornada-ferroviaria/

Atualizado em 19/04/12.

19/05/2010

Somerset House & Courtauld Gallery


Este palácio, às margens do Tâmisa, no Victoria Embankment, que já foi casa de aristocratas, palácio real, usado pela marinha é hoje um dos mais interessantes centros culturais de Londres.

Somerset House

Somerset House

Seu pátio interno com a enorme fonte de Edward Safra, e que se transforma durante o inverno em um rinque de patinação no gelo, é um ótimo ponto para uma pausa numa tarde de verão.

Somerset House, Strand

Somerset House, Strand

O prédio mais perto do rio – originalmente às margens do Tâmisa – pode ser acessado pelo Embakment, através de um arco que era originalmente usado como entrada de barcos para o prédio. Seu terraço, repleto de mesas e cadeiras, oferece vistas diferentes do rio e dos principais pontos turísticos, como a London Eye e as Houses of Parliament.

Somerset House, Fountain

Somerset House, Fountain

A entrada é gratuita nas galerias deste prédio e visitas guiadas pelo seu interior também gratuitas são oferecidas às quintas-feiras e sábados, em dois horários – 13h15 e 15h15.

No prédio ao norte, com entrada pelo Strand, fica a Courtauld Gallery, com uma coleção de arte bastante diversa, que inclui peças de Botticelli, Cezanne, G. Braque, Kandisnsky, Gauguin, Van Gogh, P. P. Rubens, Degas, Monet, Renoir, C. Pissarro, pratarias inglesas do século XVIII e cassones fiorentinos do século XIV. Uma sala é dedicada à arte sacra, anterior a 1600 e vale a pena  ver as peças de marfim do século XIV, com entalhes e detalhes extremamente delicados.

Coleção de peças de marfim

Coleção de peças de marfim

Talvez a principal obra desta galeria seja “A bar at the Folies-Bergere”, pintada por Manet em 1881-82, que retrata uma garçonete no balcão de um bar, com o ambiente sendo refletido em um enorme espelho às suas costas. Todos os dias há uma pequena palestra sobre uma das obras do museu às 13h15 e no dia da minha visita uma estudante do Courtauld Art Institute falou exatamente sobre este quadro, ressaltando a enorme quantidade de diferentes interpretações que se pode extrair desta bela obra de arte. Estas palestras são gratuitas e a entrada na Galeria também é gratuita todas as segundas-feiras, das 10h00 às 14h00, exceto feriados.

Cristo, por Michelangelo

Cristo, por Michelangelo

Também no dia que visitei pude conhecer a incrível exposição de desenhos de Michelangelo, que apresentava rascunhos, estudos, cartas e poemas deste incrível artista renascentista. A exposição intitulada “O Sonho, de Michelangelo” girava em torno de um desenho específico – e magnífico, diga-se de passagem – que retrata um homem cercado pelos pecados mundanos, sendo acordado e resgatado por um anjo. Poder ver os traços originais de Michelangelo, em carvão sobre papel, com sombras e “sfumatto”; é simplesmente incrível. A exposição terminou no dia 16 de maio.

Caligrafia original de Michelangelo

Caligrafia original de Michelangelo

12/05/2010

Columbia Rd Flower Market


Os mercados de Londres são fantásticos em sua quantidade e variedade. Este, somente de flores, é interessantíssimo por sua identidade.

Columbia Rd

Columbia Rd

Somente aos domingos pela manhã – das 8AM às 1PM – a Columbia Rd, perto de Hackney/Shoreditch – é ocupada por diversas bancas de floristas que fazem de tudo para chamar a atenção do público.

Columbia Rd Market

Columbia Rd Market

E aí é que está a verdadeira identidade deste belo mercado.

Young flower seller

Young flower seller

Ao chegar desligue seu iPod e preste a atenção nos versos e gritos dos vendedores. Um anuncia “Bouquets for a ‘fiver’, only a fiver”, com um forte sotaque inglês, acrescentando “it’s so cheap you can buy to someone you don’t like” (traduzindo: “Um buque por cinco, só cinco; é tão barato que você pode comprar para alguém que você não gosta”).

We sell quality, everyone else sells crap!

We sell quality, everyone else sells crap!

Outro grita, a plenos pulmões “we sell quality, everyone else sells crap!” (“nós vendemos qualidade, todos os outros vendem porcaria!”). Em outra banca o florista escolhe algum item da prateleira, faz a propaganda, explica as características da planta/flor e decide o preço – claro, começando em um valor e chegando na metade. Se você quer comprar, indica que aceita o preço e paga a um dos ajudantes. Sem essa de você escolher e perguntar o preço.

A bouquet for a fiver!

A bouquet for a fiver!

Você compra o que ele quer vender na hora que ele quer… se quiser algo diferente, espere na frente da banca até que ele ofereça o que você quer.

Lojas na rua ficam abertas vendendo itens de jardinagem e decoração. Cafés oferecem petiscos e, contornando uma das ruas, bancas de comida também estão disponíveis.

Flower auction

Flower auction

Um parque ali perto é o local ideal para fazer seu pique-nique aproveitando o gostoso sol da manhã de domingo.

20 tulips for a tener!

20 tulips for a tener!

Ahh! É bom lembrar que não se pode fazer viagens internacionais com plantas e flores, então para os turistas é mais um passeio, enquanto para aqueles morando na cidade, é o melhor lugar para abastecer sua casa.

Para chegar lá, pegue o Tube até a estação de Liverpool St e depois o ônibus 48 no Bishopsgate e desça na parada de Hackney Rd.

Sunflower

Sunflower

23/04/2010

Novas fotos: Columbia Rd Flower Market


Novas fotos no photo.jkscatena.com, de um dos mais tradicionais mercados da cidade, o mercado de flores de Columbia Rd.

Columbia Rd Flower Market

Columbia Rd Flower Market - Clique no mosaico para ver as fotos.

31/03/2010

Good Food Market @ St. Katherine Docks


Good Food Market

Good Food Market

Good Food Market

Paella espanhola

Uma dica gastronômica legal e barata é aproveitar o “Good Food Market” que acontece todas as sextas no St. Katherine Docks, que fica bem ao lado da Tower Bridge e da Torre de London.

Good Food Market

Bacalhau à Gomes de Sá

Com barracas de comida de diversas nacionalidades – Ensopado Hungaro, Bacalhau à Gomes de Sá e crepes franceses, entre outros -, dá pra comer uma porção de bom tamanho a um preço justo, aproveitando o agradável ambiente destas antigas docas que foram transformadas em escritórios e residências.

Good Food Market

Ensopado húngaro

Aproveite a visita à Ponte e à Torre de Londres e almoce por lá.

Todas as sextas-feiras, das 10AM as 4PM, na bacia central das docas.

Good Food Market

Good Food Market @ St. Katherine Docks

02/02/2010

Tem foto nova! 02/Fev/2010


As 8 fotos colocadas hoje já estão lá no fotojks.wordpress.com

Nesta seleção eu termino com as imagens que usei nos meus Posteres e Postais de 2009. Aliás, acabei de lembrar, que preciso divulgar que estas, especificamente, já estão à venda (e algumas até vendidas).

Vou preparar uma página explicando tudo isso.

Mosaico-02-Fev-2010

02/02/2010

Dica Rápida – Almoço legal em Londres


Mosaico Heddon Street

A área em torno da Regent St. é uma das mais famosas para compras na capital inglesa, se não uma das mais charmosas do mundo. A concentração de lojas de luxo por metro quadrado é de deixar qualquer um maluco e a diversidade também surpreende, já que ao lado de uma tradicionalíssima loja de perfumes, como a Penhaligon’s, tem uma magnífica loja da National Geographic, com tudo para viagens e viajantes. Alguns metros depois tem a também tradicional Burberry, com seus trenchcoats e a alguns passos dali está a Carnaby St., com lojas onde se encontra tudo que está na moda (ou que estará daqui a algum tempo).

Como explorar tudo isso dá fome, a Dica Rápida de hoje (a primeira de uma série) é a Regent St. Food Quarter. Sim, uma “praça de alimentação”, mas ao estilo londrino, é claro! Situado na Heddon St., bem perto do Piccadilly Circus – já quase na “curva” da Regent St., uma rua que faz um “U”, começando e terminando na Regent, é um quarteirão com diversos restaurantes e cafés, todos bastante interessantes e super bem frequentados, tanto na hora do almoço quanto para um happy hour e/ou jantar.

Para um almoço saudável vá até o charmoso Tibits, (12-14 Heddon Street), o primeiro restaurante a quilo de Londres, que serve diariamente pratos bastante diversos e saborosos, privilegiando alimentos orgânicos em seu cardápio.