Archive for ‘#ProntoFalei’

07/10/2014

Eu voto #Aécio45 porque meu voto é ideológico.


Depois de um post acalorado no Facebook eu resolvi escrever, botar pra fora, o exato porquê do meu voto no PSDB, tanto no primeiro turno quanto no segundo. #ProntoFalei

Oh Pátria Amada (InterferEnte), JKScatena

Oh Pátria Amada (InterferEnte), JKScatena

Em resumo eu prefiro a Social Democracia como ideologia política ao Socialismo assistencialista do PT.

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14/06/2013

Sobre a Primavera Brasilis


Reproduzo aqui um desabafo pessoal e muito claro dos acontecimentos em São Paulo destes últimos dias, especialmente de ontem.
O autor, alguém de quem me orgulho e por quem tenho extremo respeito, preferiu não ser nomeado… pelo menos por enquanto.
As imagens são todas da Internet – clique nelas para ver a origem.

São Paulo, nesses dias, está um caos.

São 2h20 da madrugada desta sexta, 14 de junho. Acabo de chegar em casa. Ver minha esposa e meu filho é sempre uma alegria.

São Paulo, nesses dias, está um caos. Fiquei até agora há pouco, acompanhando o vereador com quem trabalho, em uma espécie de “vigília democrática”. Acompanhamos, de tarde, pela TV e pelas janelas da Câmara dos Vereadores, a evolução malfadada, das manifestações contra o aumento da tarifa do ônibus (transporte público) de São Paulo… Ao percebermos os descaminhos do processo e a reação descabida da polícia, fomos ao 78º distrito de polícia para ver se conseguíamos ajudar a reduzir os danos e garantir o mínimo de tratamento justo e cidadão dos manifestantes. Nossa ida ocorreu, pois algumas lideranças pediram ajuda. Sabemos, infelizmente, que nessas horas, nesse país, ter uma autoridade por perto, pode coibir abusos.

São Paulo, 13 de Junho de 2013

São Paulo, 13 de Junho de 2013

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16/08/2012

Patria’mada Brasil!


Engraçado como as Olimpíadas, mesmo depois de mais de 3.000 anos, nos fascinam tanto, reverberando através do esporte em muitos outros aspectos da nossa vida em comunidade. Tenho pensado muito no ‘achievement’, no alcance que o Ser Humano, como o animal que é, chegou depois de tantos milênios de evolução… E pensar que esta busca pelo Citius, Altius, Fortius do lema olímpico nos une como nações, a cada geração da sua maneira, há tantos anos.

Ouro Zanetti, 2012

Ouro Zanetti, 2012

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25/05/2012

Se não ontem, quando?


Se não ontem, quando?

Se não ontem, quando?
via Se não quando, hoje? | ©JKScatena.

31/12/2011

Que vá 2011… Fé para 2012.


Tô de mau humor. Meu ano de 2011 foi bagunçado… mais confuso do que difícil.

Muita ansiedade junta, o que quase impediu a fruição. Afinal de contas, não me faltou nada neste ano: casa, comida, saúde (turbulências neste departamento!), família e amigos. Nem dinheiro faltou. Faltou paz e serenidade para aproveitar tudo isso. Essa montanha de ansiedade é que atrapalhou (e ainda atrapalha). – pausa para o anti-ansiolítico – .

Não há nada bom ou ruim, mas pensar torna-o assim.

William Shakespeare

Metas para 2011

Sonhos para 2011

Por outro lado, não vou negar que a carga de frustrações foi muito grande… No final do ano de 2010 eu tracei metas pessoais para 2011. Só 5, nem era uma lista extensa. Não atingi nenhuma delas… Nem uma. Zero. O pior é que elas eram ligadas a sonhos pessoais e também à vida a 2, com um cara que eu conheci no ano passado e que arrebatou meu coração.

Tudo bem que parte destas metas não eram tão plausíveis assim, mas isso também mostra um pouco a falta de planejamento que me arrebatou nestes últimos 2 anos.

Hoje vejo (acho que eu, no Futuro, também direi muito “Hoje vejo” sobre os erros do passado) que, se tivesse planejado melhor meus passos, poderia estar em uma situação pra lá de confortável hoje em dia. Mas não adianta chorar sobre o leite derramado, adianta? (peraí, que vou buscar meu anti-ansiolítico, pois a ansiedade atrapalha o pensamento…)

Chega o momento de traçar as metas para 2012… talvez mais pé no chão, até porque não quero passar o ano que vem inteiro ansioso por não cumprir as metas que tracei.

Agora há pouco estava vendo os desejos de Feliz Ano Novo de meus amigos no Facebook, o que me inspirou a escrever este texto… O problema é exatamente esse: estou de mau humor! Estou frustrado e ansioso… Em alguns momentos penso que 2011 foi um ano perdido. Só que é mais fácil, principalmente em um momento de melancolia com este que estou passando (há quase 6 meses!), do que reconhecer as vitórias.

Neste ano fiz uma exposição fotográfica aqui em Atibaia: Vitória. Não consegui transformar isso em $$ de verdade (meta 5 do ano)… derrota.

Estudei História da Arte em São Paulo, aprendi muito e abriu meus horizontes artísticos. Conheci pessoas, fiz contatos: Vitória. Mas não explorei o networking adequadamente… continuo “desempregado” (meta 3 do ano): derrota.

Entrei no Multigraphias, um coletivo artístico que, sem dúvida alguma foi uma das melhores coisas que me aconteceram neste ano. Fazer parte deste grupo me mantém, de certa maneira, ativo e constantemente desafiado a criar coisas novas: Vitória. Através do Multi conheci pessoas fantásticas, artistas de primeira: Vitória. Através das obras do Multi comecei a explorar os limites da minha arte, fazendo colagens, intervenções, animações GIF e até vídeos: Vitória. E não parei de fotografar: Vitória. Só que não tem nada a ver com as metas de 2011… o que não chega a ser derrota alguma.

Junto com outros artistas do Multigraphias estou com uma exposição no Metrô de São Paulo: Vitória.

Consegui, através de contatos, fazer parte da 3ª Mostra SP de Fotografia, que acontece em janeiro de 2012: Vitória… mas com resultados (espero que muito positivos) somente para 2012… Ansiedade.

Viajei. Não posso reclamar! Fui pra Nova York e para Chicago, de onde voltei noivo… (trabalhando na meta 4). Visitei minha grande amiga Julie na Windy City. Fui pra Itália, voltei a Roma, conheci Nápoles e Capri com um amigo que reencontrei durante o ano. Mas nada de passaporte italiano, que está mais bagunçado que nunca… (dei 20 passos pra trás na meta 1 do ano, que era essencial para a meta 2): derrota. Voltei a Londres, onde passei 2 semanas deliciosas com” My Man”: Vitória… só que só fui pra lá pra terminar o noivado: Derrota.

Conheci pessoas novas, fiz novos amigos… mas o coração ainda está fechado para balanço. (Acredita que ainda não peguei o meu anti-ansiolítico? Talvez por isso esteja com lágrimas quase caindo e com o coração apertado. Aliás, isso tem sido uma constante: lágrimas e aperto… Dói pacas!). Só pra dar a noção exata do que tá rolando, tomei duas pílulas e dormi a tarde de 31/12 inteira… só ruminando 2011.

Estou num momento tão difícil internamente que até lidar com sentimentos de frustração, arrependimento e mesmo esperança está complicado. Espero que 2012 seja melhor, porque 2011 foi fo@a! #ProntoFalei!

Mas há que haver fé…. E vamos nessa!

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03/10/2011

Entre Rios: A história de São Paulo vista através de seus (ex)rios


Acabei de assistir a este video, uma dica da minha tia Vera Scatena e, na verdade, nada do que vi me surpreende.

Matamos os rios de São Paulo com uma ocupação urbana burra e erroneamente planejada. O resultado disso está aí: trânsito, enchentes, a não ocupação das ruas por pedestres, o desrespeito pelo espaço público; o desrespeito pela natureza da cidade de São Paulo.

São Paulo: Anhangabaú panorama

Anhangabaú: aqui jaz um Rio

Mas se existiu esta minha falta de surpresa com a situação, uma frase me marcou muito por fazer referência direta a algo que vivo hoje, a arte nas cidades:

“A cidade é a principal obra de arte da humanidade, uma obra de arte aberta e não concluída”
Prof. Alexandre Delijaicov – FAU/USP

Vale a pena ver o filme, por mais que seja apenas uma constatação dos constantes erros de planejamento de nossos líderes públicos.

Ainda sonho com uma São Paulo onde o prazer de viver exista. Às vezes acho que isto é só um sonho…

Entre Rios conta de modo rápido a história de São Paulo e como essa está totalmente ligada com seus rios. Muitas vezes no dia-a-dia frenético de quem vive São Paulo eles passam desapercebidos e só se mostram quando chove e a cidade pára. Mas não sinta vergonha se você não sabe onde encontram esses rios! Não é sua culpa! Alguns foram escondidos de nossa vista e outros vemos só de passagem, mas quando o transito pára nas marginais podemos apreciar seu fedor. É triste mas a cidade está viva e ainda pode mudar!

via ENTRE RIOS on Vimeo.

02/09/2011

Scatenarse, em bom português (Ygor Raduy et al, 2011)


Na frente da cortinaNa frente da cortina

Na frente da cortinaNa frente da cortina

Na frente da cortinaNa frente da cortina

Eu me escateno,

tu te escatenas,

ele se escatena,

nos nos escatenamos,

vós vos escatenais,

eles se escatenam.

Pronominal como no italiano.

Arte via Facebook.

Nella lingua italiana:

scatenàrsi[sca-te-nàr-si] v. pronominale

  1. rifl. perdere il controllo di sé, lasciarsi andare. Esempio: ai concerti rock si scatena
15/07/2011

Contardo Calligaris me dá umas dicas…


O colunista da folha Contardo Calligaris escreveu na Folha de São Paulo de 14/07 um texto que caiu como uma luva para meu momento de vida.

Não que seja surpresa pra ninguém, mas vale repetir: mudar o rumo da vida não é fácil. Tá isso é óbvio, mas meus amigos mais próximos ás vezes esquecem desta simples afirmação, quando me parabenizam pala mudança de rumo que fiz. Talvez seja exatamente por isso, por que acham que já a fiz.

Não… ainda não. Sim, larguei uma carreira de sucesso na Engenharia Civil pelo sonho de ser fotógrafo. Mas o processo de mudança ainda não terminou, é difícil, desafiador e com altos graus de ansiedade envolvidos!

Por outro lado, estou na busca de um desejo pessoal, com surpresas muito boas, descobertas pessoais fascinantes e uma gratificação ao produzir arte que é algo indescritível. Isso por que estou só começando. E, aviso: por mais difícil que seja, eu não vou desistir!

Leia o texto abaixo, que vale muito a pena.

E: não desista dos seus desejos. Ou melhor, não desista dos sonhos… eles são a razão de existirmos.

Cidade Extraída de um Sonho, Ygor Raduy

Cidade Extraída de um Sonho, Ygor Raduy

(Copiei o texto da Folha. Como meu pai é assinante, entendo que é como se tivesse copiado e passado pra amigos, sem quebrar qualquer direito de cópia etc. Tá aqui, aberto, com fonte, nome do autor e tudo!).

CONTARDO CALLIGARIS

Volta da Flip

Qualquer escolha significa desistir de desejos nossos aos quais preferimos outros, também nossos

NA COLUNA da semana passada, escrevi sobre a facilidade com a qual desistimos de nossos desejos e, com isso, às vezes, passamos décadas pensando em outras vidas, que poderiam ter sido as nossas se tivéssemos tido a ousadia de correr atrás do que queremos.

A coluna terminava com uma exortação à coragem de agir e com uma explicação possível: desistimos para evitar a dor de fracassar. Pensar que nem tentamos conseguir o que tanto desejávamos seria menos doloroso do que constatar que tentamos e não conseguimos. A desistência seria mais suportável do que o eventual malogro.

Numerosos leitores me escreveram, evocando (e lamentando) alguma desistência passada. O que não é surpreendente: somos quase todos assombrados pela sensação ou pela lembrança de ter desistido (na escolha de uma profissão, de um amor ou de um casal).

A razão é aparentemente simples. Faz dois séculos que nossa origem não determina nosso destino. Não seremos marceneiros só porque esse foi o ofício de nosso pai e avô. Não nos casaremos por tradição nem segundo a escolha das famílias. Escolheremos sempre por gosto ou por amor. Ou seja, temos a incrível pretensão de viver segundo nosso desejo.

E aqui a coisa se complica, porque, neste mundo sem castas fechadas e com poucas fronteiras, as possibilidades são muitas e, talvez por isso mesmo, os desejos que nos animam são variados e, frequentemente, estão em conflito entre si.

Ou seja, escolhemos entre caminhos diferentes, oferecidos pelas circunstâncias da vida, e também entre desejos que são todos nossos. Qualquer escolha implica perdas (dos caminhos que deixamos de percorrer) e desistências (de desejos nossos aos quais preferimos outros, também nossos).

Um leitor, Augusto Bezerril, pergunta se desistir de um sonho não é apenas o efeito de um conflito. Ele tem razão: em muitos casos, desistimos de um sonho para nos dedicar a outro, esperando resolver assim um conflito interno.

Outra leitora, Ana Chan, pergunta se “desistir dos desejos significa viver em frustração”. Talvez haja algo disso na nossa insatisfação: a variedade de nossos desejos torna a satisfação difícil, se não impossível.

Mas o fato de ter que escolher entre desejos alimenta outra forma de insatisfação: não tanto uma frustração quanto uma espécie de nostalgia do que não foi -um afeto moderno, como é moderna a pluralidade de nossos sonhos.

Alguns dizem que é por isso que a ficção se torna tão importante na modernidade, para que possamos imaginar (e viver um pouco) as vidas das quais desistimos, os caminhos pelos quais não enveredamos.

Agora, a escolha entre desejos diferentes não é a desistência mais custosa: há indivíduos que não desistem de tal ou tal desejo, eles desistem de desejar. Aqui o afeto dominante não é mais a nostalgia, mas uma culpa da qual a gente parece nunca se curar: a culpa de ter traído a nós mesmos, de ter desprezado nosso sonho mais querido. Essa sensação é especialmente forte quando alguém considera que silenciou seu sonho de infância.

Mais uma leitora, Janaina Nascimento, pergunta: “Você nunca desprezou seu próprio desejo?” (e acrescenta: “Acho que você não vai responder”).

Pois bem, desisti de vários desejos a cada encruzilhada, e, às vezes, com a impressão de estar traindo meu maior sonho. Por exemplo -pensava eu, voltando da Flip-, quando sou levado a falar de como me tornei romancista, acabo contando que escrever histórias era tudo o que queria desde os nove anos de idade, mas desisti aos 20, para me conformar à expectativa familiar de que eu fosse para a faculdade. Essa história é verídica e parece ser mesmo uma história de renúncia ou de desistência.

Mas será que é isso mesmo? Será que a gente desiste e renuncia? É possível. Mas a renúncia e a desistência são, antes de mais nada, jeitos melodramáticos de contar nossa história de modo a mantermos a ilusão confortável de que temos uma essência e somos definidos por desejos fundamentais -que (obviamente) não deveríamos trair.

De fato, a vida comporta poucas traições radicais de nós mesmos e de nossos desejos, e muitas soluções negociadas, espúrias, pelas quais a gente busca conciliar desejos diferentes com acasos, oportunidades e outros acidentes, reinventando-se a cada dia.

ccalligari@uol.com.br

@ccalligaris

via Folha de S.Paulo – Contardo Calligaris: Volta da Flip – 14/07/2011.

12/07/2011

Conto Postal #1, Sem Título


Conto Postal #1 A

Enfim havia chegado lá. Que bom!

Enfim havia chegado lá. Que bom!

Nem o passado nem o futuro importavam mais agora que havia chegado lá. Estava aliviado.

A viagem havia sido longa, longuíssima, cansativa, extenuante. Infinita.

Mas, enfim, havia chegado lá!

Conto Postal #1 B-C

Cheguei onde me hospedaria e lá me instalei. | Utopia, 1º de Abril, 1930

Cheguei onde me hospedaria e me instalei. Foi rápido, mais simples que a longa viagem.

Saí andando pela cidade para conhecer tudo aquilo que havua naquele lugar fantástico, maravilhoso, cheio de experiênicas e prazeres, de coisas bacanas, tudo novo, surpreendente e fascinante que inundava todo o meu ser. Me completava, mas faltava algo. Precisava mandar-lhe uma carta!

Utopia, 1º de Abri, 1930.
Minha querida,
Não sabes a falta que me faz. ainda que tenha experimentado coisas antes impensáveis, visto coisas antes invisíveis, passeando por passos não caminhados, ainda assim me falta você.
Para Aquela que tanto Am♥ Casa 2, Vila dos Ausentes
Caprocó/LA 01010-101
Conto Postal #1 D

Mas o tempo não dá trégua

Mas o tempo não dá trégua, passa como um foguete, na velocidade tempo da luz.

Já era hora de voltar. Que pena.

Aprontei as malas, juntei todos os souvenires, empilhei as memórias e arquivei sentimentos. de bilhete na mão parti sabendo que dificilmente voltaria.

Em Fim…

Conto Postal #1, Sem Título, São Paulo/2011

16/02/2011

Nosso Brasil: Ela não deixa, não…


Esse é o nosso Brasil.

Saiu na Ilustrada de hoje uma reportagem da tal “Minha Mulher Não deixa Não”, na minha opinião a música “mais criativa da história brasileira”… Aham, senta lá, Claudia.

Segundo a reportagem, já teve mais de 7 milhões de hits no YouTube (desculpem, mas me recuso a passar o link) e será o hit do carnaval 2011. Bem do tipo do Rebolation, outra pérola criativa, do ano passado.

Dá vontade de virar surdo no Carnaval… E cego para não ver outras coisas absurdas que temos no país… Ou de mudar daqui.

E na coluna ao lado, a Folha de São Paulo fala do lançamento do CD de música erudita, Heitor Villa-Lobos: obra completa para piano. Duvido que o CD venda 50.000 cópias.

Esse é o nosso Brasil. Lamentável.

Araxá: Botando a boca no trombone (ou na tuba...)

Botando a boca no trombone (ou na tuba...)