Archive for ‘Textos’

03/03/2017

Notas do Livro: Walker Evans – The Hungry Eye


“Eu vou para a rua para educar meus olhos e também para sustentar o que os olhos precisam – meus olhos famintos, e meus olhos são famintos”

Walker Evans, 1903-1975

Introdução

A primeira coisa que nos interessa sobre fotógrafos são os problemas fotográficos que o trabalho deles nos apresentam, resolvem e reformulam, e também aqueles problemas que acabam por derrotar os fotógrafos.

read more »

07/10/2014

Eu voto #Aécio45 porque meu voto é ideológico.


Depois de um post acalorado no Facebook eu resolvi escrever, botar pra fora, o exato porquê do meu voto no PSDB, tanto no primeiro turno quanto no segundo. #ProntoFalei

Oh Pátria Amada (InterferEnte), JKScatena

Oh Pátria Amada (InterferEnte), JKScatena

Em resumo eu prefiro a Social Democracia como ideologia política ao Socialismo assistencialista do PT.

read more »

12/12/2013

Quem fala muito…


… dá bom dia a cavalo. (Dito popular)

1000 palavras

1000 palavras | Multigraphias

Tags: ,
14/06/2013

Sobre a Primavera Brasilis


Reproduzo aqui um desabafo pessoal e muito claro dos acontecimentos em São Paulo destes últimos dias, especialmente de ontem.
O autor, alguém de quem me orgulho e por quem tenho extremo respeito, preferiu não ser nomeado… pelo menos por enquanto.
As imagens são todas da Internet – clique nelas para ver a origem.

São Paulo, nesses dias, está um caos.

São 2h20 da madrugada desta sexta, 14 de junho. Acabo de chegar em casa. Ver minha esposa e meu filho é sempre uma alegria.

São Paulo, nesses dias, está um caos. Fiquei até agora há pouco, acompanhando o vereador com quem trabalho, em uma espécie de “vigília democrática”. Acompanhamos, de tarde, pela TV e pelas janelas da Câmara dos Vereadores, a evolução malfadada, das manifestações contra o aumento da tarifa do ônibus (transporte público) de São Paulo… Ao percebermos os descaminhos do processo e a reação descabida da polícia, fomos ao 78º distrito de polícia para ver se conseguíamos ajudar a reduzir os danos e garantir o mínimo de tratamento justo e cidadão dos manifestantes. Nossa ida ocorreu, pois algumas lideranças pediram ajuda. Sabemos, infelizmente, que nessas horas, nesse país, ter uma autoridade por perto, pode coibir abusos.

São Paulo, 13 de Junho de 2013

São Paulo, 13 de Junho de 2013

read more »

06/06/2013

U2 was playing in my Office


Since the new Daft Punk album is still reverberating in my head (I especially love, Get Lucky Lose Yourself to Dance and Beyond) I feel like  “DaftPunk is Playing in my House”. What I could never have expected is that I would see ‘U2 playing in my Office’ … but that’s exactly what happened last Friday.

U2 in NYC (InsideOut)

U2 in NYC (InsideOut)

I’m working with the InsideOut Project team, after I volunteered on the action they did in Times Square in early May. This is a unique opportunity, apart from the fantastic experience of working with someone like JR, the guy who created InsideOut, from a desire that art could help change the world.

read more »

04/06/2013

Só mesmo em NY: conhecer o U2


Na mesma época em que o novo álbum do Daft Punk ainda está reverberando – adoro Get Lucky, Lose Yourself to Dance e Beyond, entre outras – definitivamente “Daft Punk is Playing in my House”, mas não esperava que eu fosse presenciar o U2 tocando no meu escritório… e foi exatamente o que aconteceu na última sexta feira.

U2 in NYC (InsideOut)

U2 in NYC (InsideOut)

Estou trabalhando com a equipe do InsideOut Project desde que voluntariei na ação que eles fizeram na Times Square no início de maio. É uma oportunidade única, além de ser fantástico me relacionar com uma pessoa como o JR, o cara que criou o InsideOut a partir de um desejo de que a arte pudesse ajudar a mudar o mundo.

read more »

13/05/2013

Pulse Art Fair 2013 – Parte 1


Estive na Pulse Fair, que aconteceu no Metropolitan Pavillion (125 W 18th St), na semana passada e trago aqui uma seleção de obras que chamaram minha atenção. Algumas pela beleza, outras pelo conteúdo/conceito, outras apenas por serem interessantes.

A Pulse é uma feira, exclusivamente de arte contemporânea, ‘paralela’ à Frieze que toma conta da Randall Island no mesmo período. A Frieze conta também com uma edição em Londres em setembro, enquanto a Pulse tem uma versão em Miami em dezembro.

Neste artigo:

  • Arte em latas amassadas de Kim Alsbrook
  • Maços de cigarro transformados em arte por John Slaby
  • A performance datilografada de Tim Youd
  • Um recado no espelho de Adam Parker Smith
    read more »

Tags: , ,
08/05/2013

As rugas de Havana, por Parlá & JR


Me envolvi até o pescoço com o projeto InsideOut que invadiu Nova York neste mês. Virei um voluntário colando os pôsteres no chão da Times Square e tirei várias fotos na cabine que eles instalaram na praça símbolo da cidade – uma delas foi parar no mural vertical que eles ocuparam e outro apareceu na capa do caderno de Artes do NYTimes do sábado. E ontem fui na abertura da exposição “Wrinkles of the City, Havana” do JR com o artista José Parlá, na galeria Bryce Wolkowitz, no Chelsea.

Parlá & JR - Wrinkles of the City, Havana (photo by DavidFisher)

Parlá & JR – Wrinkles of the City, Havana (photo by DavidFisher)

read more »

28/04/2013

Reaching for the Moon, Flores Raras


Instantâneo, Greenwich Village, New York

Instantâneo, Greenwich Village, New York

The art of losing isn’t hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Hoje fui me despedir do Festival de Cinema de TriBeCa –  meu terceiro filme na semana – com uma matinê às 11h30 de um filme poético (em sua maior essência) e muito bem realizado. E Brasileiro.

read more »

07/04/2013

Livros, Luz e Arte: Airan Kang


Essa foi uma ótima surpresa no circuito de galerias de arte que fiz nesta semana, na W24 th St. no Chelsea (já escrevi aqui sobre a exposição do Basquiat na Gagosian, que visitei no mesmo dia, lembram?).

Aira Kang: Pile of books (vertical)Já quando me dava por satisfeito, retornando pra casa, vi uma instalação interessante na vitrine da Bryce Wolkowitz (505 W 24 th St.): livros. Não eram exatamente livros, mas uma pintura de um pilha de livros, bem maiores que a realidade, pendurada na parede, sendo que um deles nem era livro, mas uma linha de LEDs que continha um texto em movimento – daqueles tipo ‘ticker’ de notícias financeiras. Pronto, fui fisgado pela mostra Luminous Words da artista coreana Airan Kang.

read more »

03/04/2013

Jean-Michel Basquiat @ Gagosian


Ontem fiz o circuito de galerias de Chelsea, na W 24 St., uma bela dica de uma nova amiga aqui de Nova York, e uma das melhores exposições foi a do artista americano Jean-Michel Basquiat (1960-1987) na Gagosian Gallery.

Basquiat by Lizzie Himmel, 1985

Jean-Michel Basquiat (Lizzie Himmel, 1985)

Basquiat nasceu no Brooklyn, em NY, e saiu de casa aos 15 anos pra ganhar as ruas, primeiramente como um artista de rua anônimo, assinando suas ‘pixações’ como SAMO.

read more »

15/02/2013

Carnaval 2013: Escola de Samba Imperial de Atibaia


Na noite da segunda feira de Carnaval a Escola de Samba Imperial de Atibaia se apresentou no Centro de Convenções da cidade.

A escola, que tem integrantes de dois dos bairros mais pobres da cidade – Jardim Imperial e Caetetuba – apresentou sambas-enredo de carnavais passados e subiu ao palco com uma amostra daquilo que sabe fazer melhor.

read more »

07/02/2013

Angel @ Window


New York: Angel on Window

Tags: , , ,
08/11/2012

Movember: um guia de estilo de bigodes


Pessoal, o #Movember está aí e a dica é fazer dos nossos bigodes em crescimento lembretes diários e ambulantes a respeito da saúde masculina.
Aproveitem qualquer menção aos seu imponente bigode para questionar seus amigos se eles tem tomado os cuidados necessários com a saúde: visitas periódicas a médicos, exames nas frequencias definidas pelos seus doutores etc.

Aqui vai uma dica de como ter muito estilo na criação do seu Moustache:

Movember Style Guide

Movember Style Guide

Eu estou dando uma de “Undercover Brother”, um estilo bem tradicional…

Movember 8th

Movember 8th

Além destes, outros estilos podem ser conferidos neste video bem legal:

02/11/2012

Movember,2nd.GIF


Movember,2nd.GIF

02/11/2012

Movember: Mudando a cara da saúde masculina


A saúde é pra vida toda.

Como falei no post anterior, a iniciativa do Movember é muito mais do que uma simples brincadeira de se raspar a barba e deixar um bigodão crescer por um mês. É, principalmente, uma tentativa de mudar a cara da saúde masculina, chamando a atenção para as doenças mais comuns dentre os homens, dicas de como se prevenir e, mais ainda, de como manter uma boa saúde durante a vida toda.

read more »

01/11/2012

Movember: Conhecimento é poder, o Bigode o Rei


Movember: Proud SupportUma iniciativa surgida na Austrália em 2003, o Movember começa oficialmente hoje trazendo às vistas milhares de novos bigodudos numa tentativa de promover a discussão e aumentar a conscientização a respeito da saúde masculina. E eu aderi à proposta neste ano… já estou de cara limpa pra começar o mês. 

read more »

16/08/2012

Patria’mada Brasil!


Engraçado como as Olimpíadas, mesmo depois de mais de 3.000 anos, nos fascinam tanto, reverberando através do esporte em muitos outros aspectos da nossa vida em comunidade. Tenho pensado muito no ‘achievement’, no alcance que o Ser Humano, como o animal que é, chegou depois de tantos milênios de evolução… E pensar que esta busca pelo Citius, Altius, Fortius do lema olímpico nos une como nações, a cada geração da sua maneira, há tantos anos.

Ouro Zanetti, 2012

Ouro Zanetti, 2012

read more »

27/06/2012

Not the original anymore


Not The Original Anymore

‎”It’s not where you take things from – it’s where you take them to” Jean-Luc Godard, by Jim Jarmusch

Jim Jarmusch

25/05/2012

Se não ontem, quando?


Se não ontem, quando?

Se não ontem, quando?
via Se não quando, hoje? | ©JKScatena.

16/05/2012

Não Feche os Olhos


Feche os Olhos para Ver

Tags: , ,
01/02/2012

Petrichor


Estou sentando na minha mesa, com a janela ao lado aberta.

Chove, mas o sol ainda pode ser visto ao longe.

Adoro o cheiro da chuva, ou o “Petrichor: the scent of rain on dry earth”, como um amigo meu me ensinou. O sol entra pela janela, junto com com o cheiro da chuva.

Ouço as gotas batendo nas árvores… nas do meu jardim e naquelas do bosque vizinho.

Petrichor

O sol que entra pela janela e toca minha pele com sutileza.

Sentir o sol na pele, junto com o som e o cheiro da chuva é algo que não tem preço.

Tente procurar o arco-íris, afinal de contas chuva e sol não é só casamento de espanhol (ou de viúva, quando acontece em ordem inversa), é também o requisito básico para a formação do arcobaleno, como se diz em italiano, mas não o achei ainda… Talvez seja uma busca sem fim, tentar achar o fim do arco-íris, como se fosse a busca do significado da vida ou a busca da felicidade plena.

Ouço trovões, também ao longe. Adoro este som.

A chuva  já está dando trégua… veio somente para trazer o Petrichor…

No final, não é que o arcobaleno deu as caras…

Arcobaleno

Quem dera achar a felicidade plena fosse tão fácil quanto caçar arcos-íris.

O pôr-do-sol ainda está por vir.

Petrichor: the scent of rain on dry earth

Atibaia (or, Gilded Cage), 1/2/12

31/12/2011

Que vá 2011… Fé para 2012.


Tô de mau humor. Meu ano de 2011 foi bagunçado… mais confuso do que difícil.

Muita ansiedade junta, o que quase impediu a fruição. Afinal de contas, não me faltou nada neste ano: casa, comida, saúde (turbulências neste departamento!), família e amigos. Nem dinheiro faltou. Faltou paz e serenidade para aproveitar tudo isso. Essa montanha de ansiedade é que atrapalhou (e ainda atrapalha). – pausa para o anti-ansiolítico – .

Não há nada bom ou ruim, mas pensar torna-o assim.

William Shakespeare

Metas para 2011

Sonhos para 2011

Por outro lado, não vou negar que a carga de frustrações foi muito grande… No final do ano de 2010 eu tracei metas pessoais para 2011. Só 5, nem era uma lista extensa. Não atingi nenhuma delas… Nem uma. Zero. O pior é que elas eram ligadas a sonhos pessoais e também à vida a 2, com um cara que eu conheci no ano passado e que arrebatou meu coração.

Tudo bem que parte destas metas não eram tão plausíveis assim, mas isso também mostra um pouco a falta de planejamento que me arrebatou nestes últimos 2 anos.

Hoje vejo (acho que eu, no Futuro, também direi muito “Hoje vejo” sobre os erros do passado) que, se tivesse planejado melhor meus passos, poderia estar em uma situação pra lá de confortável hoje em dia. Mas não adianta chorar sobre o leite derramado, adianta? (peraí, que vou buscar meu anti-ansiolítico, pois a ansiedade atrapalha o pensamento…)

Chega o momento de traçar as metas para 2012… talvez mais pé no chão, até porque não quero passar o ano que vem inteiro ansioso por não cumprir as metas que tracei.

Agora há pouco estava vendo os desejos de Feliz Ano Novo de meus amigos no Facebook, o que me inspirou a escrever este texto… O problema é exatamente esse: estou de mau humor! Estou frustrado e ansioso… Em alguns momentos penso que 2011 foi um ano perdido. Só que é mais fácil, principalmente em um momento de melancolia com este que estou passando (há quase 6 meses!), do que reconhecer as vitórias.

Neste ano fiz uma exposição fotográfica aqui em Atibaia: Vitória. Não consegui transformar isso em $$ de verdade (meta 5 do ano)… derrota.

Estudei História da Arte em São Paulo, aprendi muito e abriu meus horizontes artísticos. Conheci pessoas, fiz contatos: Vitória. Mas não explorei o networking adequadamente… continuo “desempregado” (meta 3 do ano): derrota.

Entrei no Multigraphias, um coletivo artístico que, sem dúvida alguma foi uma das melhores coisas que me aconteceram neste ano. Fazer parte deste grupo me mantém, de certa maneira, ativo e constantemente desafiado a criar coisas novas: Vitória. Através do Multi conheci pessoas fantásticas, artistas de primeira: Vitória. Através das obras do Multi comecei a explorar os limites da minha arte, fazendo colagens, intervenções, animações GIF e até vídeos: Vitória. E não parei de fotografar: Vitória. Só que não tem nada a ver com as metas de 2011… o que não chega a ser derrota alguma.

Junto com outros artistas do Multigraphias estou com uma exposição no Metrô de São Paulo: Vitória.

Consegui, através de contatos, fazer parte da 3ª Mostra SP de Fotografia, que acontece em janeiro de 2012: Vitória… mas com resultados (espero que muito positivos) somente para 2012… Ansiedade.

Viajei. Não posso reclamar! Fui pra Nova York e para Chicago, de onde voltei noivo… (trabalhando na meta 4). Visitei minha grande amiga Julie na Windy City. Fui pra Itália, voltei a Roma, conheci Nápoles e Capri com um amigo que reencontrei durante o ano. Mas nada de passaporte italiano, que está mais bagunçado que nunca… (dei 20 passos pra trás na meta 1 do ano, que era essencial para a meta 2): derrota. Voltei a Londres, onde passei 2 semanas deliciosas com” My Man”: Vitória… só que só fui pra lá pra terminar o noivado: Derrota.

Conheci pessoas novas, fiz novos amigos… mas o coração ainda está fechado para balanço. (Acredita que ainda não peguei o meu anti-ansiolítico? Talvez por isso esteja com lágrimas quase caindo e com o coração apertado. Aliás, isso tem sido uma constante: lágrimas e aperto… Dói pacas!). Só pra dar a noção exata do que tá rolando, tomei duas pílulas e dormi a tarde de 31/12 inteira… só ruminando 2011.

Estou num momento tão difícil internamente que até lidar com sentimentos de frustração, arrependimento e mesmo esperança está complicado. Espero que 2012 seja melhor, porque 2011 foi fo@a! #ProntoFalei!

Mas há que haver fé…. E vamos nessa!

Tags: ,
26/12/2011

O caminho dela até minha arte…


Ontem, no Multigraphias, fizemos um Artista Secret@, uma maneira diferente de celebrarmos o final do ano de forma coletiva, entre os artistas residentes deste incrível projeto artístico e virtual.

Sorteamos os amigos através de um site e, no post do dia 25/12 a tarefa era entregar os presentes através do próprio Multigraphias, publicando obras inspiradas em nossos Artistas Secret@s.

Pra minha extrema felicidade, a Isis Fernandes fez um belo vídeo para mim, que ela intitulou “Meu Caminho Até Você (Para Jaime Scatena)” que está aqui abaixo:

No vídeo ela insere sobre sua filmagem algumas obras que eu tenho feito recentemente, GIFs e vídeos, numa justaposição poética e conceitual, leve e  singela…

No Vimeo ela explica um pouco a respeito do vídeo, em uma declaração que me emocionou muito.

Esse é um vídeo-poema inspirado nas obras do artista Jaime Scatena e feito em sua homenagem. Ele como muso gira e entra nas minhas imagens, ele ganha a galope meu caminho, ele rompe o silêncio e a monotonia da estrada. Para ele dou um pouco de mim, as luzes que encontro pela rodovia, uma triste canção incidental e a alegria de dançar com ele qualquer quase-poesia minha.

Isis Fernandes

Eu e a Isis temos dividido recentemente uma mania, um vício, uma doença artística… fomos picados pelo vírus do vídeo, como definido pela Dr.a Gabriela Canale.

Nessa nossa caminhada “videófila” em conjunto vamos dividindo nossas descobertas e compartilhando nossa arte.

Obrigado, Ísis, por tão belo presente. Obrigado por caminhar a meu lado nesta longa estrada que é a Arte.

Multigraphias: Diálogos Artísticos Diários… Emocionantes.

15/12/2011

Um mapa sonoro dos cursos d’água de Londres, Tube-style


Adorei este trabalho do inglês Ian Rawes que passou anos compilando gravações sonoras pela cidade de Londres, com todo o tipo de som que você puder imaginar. É um trabalho quase que científico com todo o cuidado técnico e de arquivamento do material. O site é realmente muito completo: London Sound Survey, uma verdadeira epopéia sonoro-geográfica.

Me lembro de ter visto uma exposição, de outro artista, Bill Fontana, na Sommerset House que usava sons de diversos lugares de Londres em uma experiência de imersão bastante interessante, tanto no aspecto científico quanto artístico.

Mapa dos Rios de Londres, Tube-style

Click on the map above to visit the interactive version.

Esta nota do site Londonist ressalta a maneira criativa (e britânica) de se navegar por estes sons em um mapa que segue o característico design do mapa do Tube londrino.

Most splendidly, Ian has found imaginative ways to present his recordings. We’re particularly taken with this Tube-style diagram of London’s waterways. As well as following the Regent’s Canal, Grand Union Canal and their offshoots, he’s also tracked the various surface rivers of London such as the Lea, Wandle and Brent. Representative sound recordings have been made at regular intervals along each route, and embedded into the diagram. Click on the map above to visit the interactive version.

via A Soundmap Of London’s Waterways | Londonist.

Tags:
10/12/2011

Uma animação sobre os paradigmas da Educação


Eu já publiquei um post sobre esta palestra do Sir Ken Robinson aqui no ©JKScatena há alguns meses.

Agora achei no Youtube um vídeo animado sobre esta palestra, que ajuda a esclarecer os paradigmas que enfrentaremos na busca da educação mais adequada para as novas gerações.

Uma das coisas mais interessantes do vídeo e a habilidade em mostrar idéias de uma forma clara, gráfica e bem humorada.

Um comentário muito pertinente é a respeito das Artes, como vítimas diretas do atual modelo de ensino:

A experiência estética da arte acontece quando você está plenamente vivo. (© theRSAorg)

A experiência estética da arte acontece quando você está plenamente vivo. (© theRSAorg)

Outro ponto interessante é a apresentação do “Pensamento Divergente”, como um dos requisitos para a criatividade. Sir Robinson comenta que todos temos a capacidade de pensar de forma divergente, principalmente quando crianças, mas que perdemos esta capacidade ao envelhecermos – é coincidência ou é o resultado de um modelo ultrapassado de educar nossas crianças…

O Pensamento Divergente é essencial para a Criatividade (©theRSAorg)

O Pensamento Divergente é essencial para a Criatividade (©theRSAorg)

We need to radically rethink our view of intelligence. We know three things about intelligence: one, it’s diverse; secondly, intelligence is dynamic; and the third thing is it’s distinct

via Excelente palestra TED sobre Educação e Criatividade « ©JKScatena.

05/12/2011

Kepler, missão da NASA, confirma Planeta em zona Habitável


Tenho que admitir que tenho bastante fascínio por temas como astronautas, planetas e estrelas, sobre a ISS…  e queria ser astronauta quando pequeno… (dããã, eu e mais 3 milhões). Na verdade, me interesso muito pela busca de inteligência extra-terrestre.
Me pergunto sempre: “como é que num universo assim enorme, só nós vivemos em um planeta habitável?!?”…

Closer to Finding an Earth ©NASA/Ames/JPL-Caltech

O tal Kepler 22b - ET phone Home?? ©NASA/Ames/JPL-Caltech

E esta notícia dá uma referência a mais, um tempero de vida, na busca da NASA por planetas habitáveis (interessante ver a objetividade em relação à busca pela habitabilidade): um planeta, cerca de 2,4 vezes maior do que a Terra, que gira um pouco mais rápido que nosso planeta (anos de 290 dias apenas), mas que orbita uma estrela parecida com o nosso Sol, em uma zona classificada como habitável.

“Demos sorte ao achar este planeta”, diz o principal “investigador” entrevistado…

O que achei mais intrigante foi a consideração do aquecimento da atmosfera nos parâmetros de avaliação se o planeta está em zona habitável ou não. Isso quer dizer que este aquecimento realmente VAI atrapalhar a habitabilidade do planeta e teremos que nos adaptar, radicalmente, sob meu ponto de vista. Enfim… vamos nessa que é bom à beça.

 Comfortably Circling within the Habitable Zone

Confortavelmente na zona habitável ©NASA/Ames/JPL-Caltech

There are 48 planet candidates in their star’s habitable zone. While this is a decrease from the 54 reported in February, the Kepler team has applied a stricter definition of what constitutes a habitable zone in the new catalog, to account for the warming effect of atmospheres, which would move the zone away from the star, out to longer orbital periods.

via NASA – NASA’s Kepler Mission Confirms Its First Planet in Habitable Zone of Sun-like Star.

24/11/2011

Occupy São Paulo pitches camp in Banking District | Demotix.com


The "Anonymous" Mask is also around here

The "Anonymous" Mask is also around here

Maybe they are trying to make the most of the movement’s power or just to get closer to the so-called responsible actors of World’s recent recession. One way or the other, the Occupy São Paulo protesters left their original camping site in São Paulo downtown today to set their tents on São Paulo’s (and Brazil’s) most significant banking district, Paulista Avenue.

Something like 20 tents were being set tonight: “almost all of those that were by Anhangabaú Boulevard” said one of the protesters. “And we’ll stay here until the police comes to take us out”, he continued, even though not a single policeman could be seen around. Of course the Anonymous mask – maybe the most omnipresent symbol of worldwide protesters – is also here, on the face of the statue that marks the end of Paulista Avenue and on the face of a protester, the one playing guitar to entertain their friends on this not so warm spring night.

Entertaining the protesters with some music

Entertaining the protesters with some music

The movement isn’t as strong as the ones in New York or London, their cry has not been worldwide noticed, but they are doing what they can to attract media and public attention, setting their tents among São Paulo’s most iconic avenue after having left their original site, close to São Paulo’s mayor office.

We do exist. Ocupa Sampa

We do exist. Ocupa Sampa

via Occupy São Paulo moves to Brazil’s banking district | Demotix.com.

18/11/2011

24 horas em fotos, numa exposição em Amsterdam


Quantas fotos você acha que são publicadas no Flickr em um dia? Dez mil? Um Milhão?

Se quiser saber a resposta é só ir na exposição “What’s next“, lá em Amsterdam, e contar as fotos que o artista Erik Kessels imprimiu e espalhou em uma das salas do Foam (The Future of Photography Museum Amsterdam – All about Photography).

Creative Review - 24 hours in photos

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 100, 1.000, 5.000, 5.003, 6.008... perdi a conta!

Como dá pra imaginar, são milhares de imagens, uma verdadeira avalanche de fotos.

“Somos expostos a uma sobrecarga de imagens hoje em dia. Este excesso se dá, em grande parte, como resultado de sites de compartilhamento de imagens como o Flickr, redes sociais como o Facebook e mecanismos de buscas baseados em imagens. Seu conteúdo mescla o que é público e o que é privado, com o que seria muito pessoal sendo abertamente e inconscientemente apresentado. Ao imprimir todas estas imagens publicadas num período de 24 horas, eu pude visualizar o sentimento de se afogar nas representações das experiências de outras pessoas” Erik Kessels

Creative Review - 24 hours in photos

Can there ever be too many images in the world?

O objetivo da exposição “What’s Next” (O que será o próximo, numa estranha tradução literal) é provocar uma conversa sobre o futuro da fotografia, no décimo aniversário do Foam. Ao ver a instalação do Kessel é difícil não se sentir nostálgico em relação ao passado da fotografia e pensar em como seria compartilhar todas estas fotos em negativos… um sinal de que precisamos pensar um pouco mais na edição e seleção daquilo que publicamos.

This installation by Erik Kessels is on show as part of an exhibition at Foam in Amsterdam that looks at the future of photography. It features print-outs of all the images uploaded to Flickr in a 24-hour period…

via Creative Review – 24 hours in photos.

What’s Next?

The Future of the Photography Museum
Guest curators: Lauren Cornell, Jefferson Hack, Erik Kessels, Alison Nordtröm
5 de Novembro a 7 de Dezembro de 2011
Keizersgracht 609
1017 DS Amsterdam
+31 20 5516500
18/11/2011

Afinal de contas, o que é a Arte Contemporânea?


Não tenho a mínima pretensão de responder à esta dificílima pergunta, mas acabei de ver um ver um vídeo muito esclarecedor, parte de uma material que a editora Phaidon vem publicando.

Baseando em um livro – Defining Contemporary Art – que mostra 200 obras de arte seminais da arte de nosso tempo, eles apresentam uma entrevista com o Editor e um vídeo com três curadores que destacam algumas destas obras.

 

 

O que mais me chamou a atenção foram alguns comentários do Massimiliano Gioni, Diretor Associado do New Museum, de New York (aqui em uma tradução livre):

  • EH Gombrich, em seu magnífico livro sobre a história da arte diz, logo no começo que “Não existe tal coisa como História da Arte, mas sim História dos Artistas”. Eu acho que, na verdade, só há a História das Obras de Arte.

“I think the greatest shock of contemporary art is that you don’t get it and that’s part of Art is about; it’s about redefining its own definition every time”  Massimiliano Gioni

  • Acho que o maior choque na Arte Contemporânea é que você não consegue percebê-la; e isso é parte do que a Arte se trata: redefinir sua própria definição o tempo todo.

Okwui Enwezor, Diretor do Haus der Kunst, de Munique diz ainda que o artista deve se acostumar a manter-se envolvido, manter-se aberto para que novas idéias surjam de novas formas, novas técnicas, novas maneiras de se expor, novas atitudes e estratégias e nada disso pode ser previsto; aí está o porquê da vitalidade da produção artística ser tão excitante e importante.

“One has accostume to remain engaged, remain open to new ideas so the emergence of new forms, new techniques, new models of display, new attitudes, new strategies and none of these can be predicted and that’s why the vitality of artistic production is so exciting and so important.” Okwui Enwezor

Minhas viagens do mundo da teoria da arte começaram mesmo em 2009, mas cada vez mais me surpreendo com novos aprendizados.

We brought you before an interview with Craig Garrett, the Commissioning Editor of Phaidon’s Defining Contemporary Art book, in which he talked about the disappearance of art movements and globalisation’s impact on the contemporary art world. We’ve since caught up with three of the eight world famous curators who picked the pivotal artworks in the book and wrote about how each one changed the course of recent art history. We asked them to reflect on their choices, the experience itself and to give us their thoughts on what the future might look like.

via Star curators define contemporary art | Art | Agenda | Phaidon.

14/11/2011

Lugares públicos x privados: um novo “parque” dentro do Rio Tâmisa?


Uma das coisas que mais gosto em Londres são seus espaços públicos – e mesmo os privados de uso público.
Este texto explica bem os prós e contras deste segundo grupo, até porque eu nunca havia percebido esta pequena diferença entre lugares públicos e privados de uso público. Quando você está visitando o complexo MoreLondon, às margens do Tâmisa e com uma das melhores vistas da Tower Bridge, com seu anfiteatro onde são apresentadas peças gratuitas ao ar livre durante o verão, na verdade você está em um terreno privado, sujeito às normas dos proprietários. E o mesmo vale para diversos outros equipamentos “públicos”: o Broadgate, lá perto da Liverpool St, a Paternoster Sq, perto da Catedral de St. Paul e o Canary Wharf.

London: Canary Wharf clocks

Canary Wharf: privado, aberto à circulação pública

A impressão que se tem é de estar em um lugar público, mas, como eu mesmo vi na minha última estada em Londres, os proprietários podem vetar o acesso, fechar o lugar e pronto! Como a “Occupy London” estava ao lado da Catedral de St. Paul, toda a área da Paternoster Square estava fechada. Achei bem estranho, mas não tinha entendido exatamente o porquê.

Paternoster Sq (temporariamente Tahrir Square)

Paternoster Sq (temporariamente Tahrir Square): fechada pela polícia

O texto também apresenta uma abordagem muito interessante de como os empreendimentos são avaliados, re-avaliados e escrutinados antes  da construção por lá. Avaliam o impacto urbano, visual, histórico e, neste caso até na hidrografia do rio. Isso tudo para um empreendimento (falsamente) de acesso público e sem custos para os cofres da cidade. Um exemplo para nosso planejamento urbano brasileiro, onde tudo é privado e o verdadeiro planejamento urbano é liderado pelos interesses do mercado imobiliário.

London: MoreLondon view

MoreLondon: dá pra dizer que é um lugar privado?

In this it is the latest example of a widespread type of the 21st century, the pseudo-public space, in which the City of London and its satellites are world leaders. The Broadgate development of the 1980s was a pioneer, followed by Canary Wharf, Paternoster Square next to St Paul’s, and the More London development where City Hall, the headquarters of the Mayor of London, stands. In each the shapes and attributes of town squares are imitated – an oblong or round shape, outdoor art, cafe tables, fountains – and sometimes real public assets are created, but ultimate control is in the hands of private landowners.

via The London River Park: place for the people or a private playground? | Art and design | The Observer.

13/11/2011

Fotografia? Arte? $$?


O mercado de arte muitas vezes parece tão insano quanto o mercado financeiro, até porque partilham conceitos semelhantes.

Este texto é bastante esclarecedor a respeito da recente venda da fotografia Rhein II, do fotógrafo alemão Andreas Gursky, vendida por mais de US$ 4 milhões nesta semana.

Gostei muito da parte que fala da expectativa do senso comum de que a fotografia (ou qualquer outra obra de arte) tenha que ter “beleza” – uma beleza que corresponda a seu valor em dinheiro.
No caso, aqui, o que vale não é a beleza da obra, mas seu contexto na arte contemporânea e na linha de trabalho de Gusrky.

Pra pensar.

Rhein II, Andreas Gursky, 1999

A fotografia de Gursky não é decorativa, ela não é produzida para enfeitar paredes. Assim como a fotografia do casal Becher e tantos outros fotógrafos serialistas e conceituais. Suas fotografias são rigorosos estudos formais do mundo contemporâneo que desnaturalizam a paisagem do capitalismo contemporâneo e colocam o expectador diante da imagem de seu próprio tempo . E como é possível verificar em muitos de seus trabalhos, seu rigor formal também produz espanto e, porque não, alguma forma de beleza, que é o que se espera das obra de arte intensas.

via Gursky e a fotografia de 4 milhões de dólares «.

08/11/2011

Como cuidar da sua barba, na revista GQ


Eu, como legítimo barbado, fiquei bastante curioso com esta reportagem da revista americana GQ sobre como cuidar da sua barba.

Na verdade, esperava que fosse algo completo, com dicas de cortes e coisa e tal. Aliás, seria bem oportuno, pois estou num momento de mudança do estilo – estava com a barba cheia até o fina de outubro, quando aparei para deixar um bigode com o intuito de participar do movimento Movember. Mas, por não me informar direito, não segui as regras do Manifesto e acabei cortando a barba à toa! GRRRR! Enfim…

It runs in the Family

Jaime, Gil e Jamil: It runs in the Family | A barba está no DNA

Para a minha surpresa, as dicas são bem superficiais e nada interessantes. A maior ênfase, pra dizer a verdade, é mesmo na parte de “se livrar da barba” (onde eles podem fazer a propaganda de mais produtos!).

Adorei, no entanto, este gráfico dos tipos de barba:

Chose your hero wisely

Chose your hero wisely: Beard Matrix (© Getty Images)

For years, the clean-cut gentleman was ruling the runway. Parted hair, waifish waist, skin smooth as a Botoxed three-year-old. Then a gritty crew rolled in and changed the game. With it, the beard invasion began.

via How to Groom and Shave Your Beard: Grooming: GQ.

Tags: , , ,
08/11/2011

Uma homenagem a Stieglitz


Estou lendo um excelente livro (O Instante Contínuo, de Geoff Dyer) e, na leitura da tarde de hoje passei pelos comentários sobre as fotos “Equivalentes” do Stieglitz, o que me inspirou a criar este pequeno ensaio.

Stieglitz Blue - Jaime Scatena

Apesar de levemente AZUL, o cheiro era de chuva. Aquele cheiro característico que chega muito antes das gotas. Cheiro de terra molhada. Mas, mesmo com cheiro de chuva, o céu ainda era manchado de azul.

Segundo Dyer: “As fotografias de nuvens feitas por Stieglitz eram,nas palavras do próprio fotógrafo, manifestações ‘de uma coisa que já tomava forma dentro de mim’. (…). ‘Eu queria fotografar nuvens para descobrir o que havia aprendido, durante quarenta anos, sobre fotografia. Expor, através de nuvens, minha filosofia de vida – mostrar que minhas fotografias não eram resultados de conteúdo'”.

read more »

07/11/2011

Tem foto minha no Capture Tower Hamlets, em Londres


Uma das fotos que eu enviei para o concurso londrino “Capture Tower Hamlets” foi selecionada e fará parte da exposição e do acervo histórico deste “bairro” de Londres. Talvez eu até ganhe algum dos prêmios, na cerimônia de abertura da exposição, dia 10/11.

Fiz esta foto há alguns anos, na primeira vez em que visite Canary Wharf, um grande empreendimento residencial e comercial, na zona leste de Londres. Fiquei impressionado com estes vários relógios… E, pra falar a verdade, só agora, ao escrever este post é que reparei que os números neles não são iguais.

Capture Tower Hamlets

Tuesday 8 November to Thursday 5 January
Tower Hamlets Local History Library & Archives,
277 Bancroft Road,
London E1 4DQ.

Opening hours:
Tuesday 10am-5pm
Wednesday 9am-5pm
Thursday 9am-8pm
Fortnightly Saturdays – check website for details.

Canary Wharf: Clocks, Clocks, Clocks

Canary Wharf: Clocks, Clocks, Clocks

via Capture Tower Hamlets.

01/11/2011

Sagitário | MAPEANDO por Maína Mello


A minha amiga Maína Mello já publicou as dicas deste Movembro que entra agora.

Como é meu inferno astral, já espero sempre que seja um mês pessoalmente tumultuado, mas parece que vou ganhar um presentão de aniversário do Universo: um eclipse solar no meu signo, trazendo boas mudanças!

Fiquei bastante satisfeito com tudo que li por dois motivos: um que a Maína escreve com uma prosa tão gostosa e firme, clara e forte, que é realmente apaixonante; outro porque parece que ela estava falando COMIGO, diretamente com o Jaime Kuchembuck Scatena nascido em 24/11/77, um Sagitariano com ascendente em Sagitário. Cada frase, cada trecho, o texto descreve minha vida recente de tal maneira acertiva que é impressionante.

O bom de tudo é que as previsões são muito boas, tanto para Novembro (acabei de descobrir que desrespeitei uma das regras do Movember Manifesto, que não posso mais me declarar no mês de Movembro… GRRR! Pior de tudo, raspei minha barba a toa!), quanto para o ano pessoal que começará com o eclipse de 25/11/11.

O melhor ainda: isso vale para todos vocês, Sagitarianos. Aguardemos!

Paz pra Nós.

Novembro promete ser um mês repleto de boas novas para você, querido Sagitário. Principalmente no final do mês, quando um eclipse solar em seu próprio signo celebrará com fogos de artifício o seu aniversário. Sua vida está prestes a passar por mais uma reviravolta, e você pode confiar que as novidades serão super positivas!.

via Sagitário | MAPEANDO por Maína Mello.

17/10/2011

Da lista dos meus artistas favoritos: David Hockney


Nos meus passeios pra buscar imagens interessantes pra mostrar para o pessoal da Semana de Arquitetura da Unicamp eu encontrei este site, que fala um pouco deste interessante artista britânico.

Place Furstenberg - David Hockney, 1985

Gosto muito das suas pinturas – já até fiz trabalhos inspirado nele – mas as fotomontagens, colagens, ou ‘joiners’, é o tipo de trabalho que realmente mexeu comigo da primeira vez que tive contato com seu trabalho, no Museu de Fine Arts de Boston, em 2007.

Este link abaixo mostra alguns outros trabalhos do Hockney, aqui tem o link da Wikipedia sobre ele e este é o site oficial dele.

David Hockney is one of British well-known artists that I have found very inspirational with one of my finals (collage). I really like his photo collage art works, (called ‘joiners’), which are a series of individual photographed details that create a complete image. Hockney’s photographic collage examines the relationship between image/reality and space/perspective. “I’m interested in all kinds of pictures, however they are made, with cameras, with paint brushes, with computers, with anything,” said Hockney. “All of them are artifice—technology alters the way you make pictures.”

via Introduction to Digital Arts.

07/10/2011

Steve Jobs: Imitated, Never Duplicated – NYTimes.com


Vai aqui o link para o texto do David Pogue, do NY Times sobre a morte do Steve Jobs.

Desde meu primeiro iPod eu admito que a Apple projeta equipamentos eletrônicos como ninguém. O design e a usabilidade são incomparáveis. É tudo muito intuitivo, muito bem acabado.

Photo credit: Johnathan Mak
Photo credit: Johnathan Mak

Não vejo a hora de ter um iPhone novamente (meu primeiro, desbloqueado, congelou pra nunca mais retornar) e de comprar um MacBook, pra repor aquele que me roubaram. Sou fã incondicional do design da Apple.

Agora resta descobrir se eles continuarão com esta qualidade de projeto com a morte de seu principal cérebro.

Rest in peace, Mr. Jobs, and thanks for everything.

Your time is limited, so don’t waste it living someone else’s life. Don’t be trapped by dogma — which is living with the results of other people’s thinking. Don’t let the noise of others’ opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary.

Steve P. Jobs, 1955-2011

via Steve Jobs: Imitated, Never Duplicated – NYTimes.com.

03/10/2011

Tábata Costa | Precipício


Há alguns meses fiz uma oficina de Residência Artística com o José Spaniol no Festival de Artes da Serrinha. Lá conheci um bando de artistas – todos tão loucos ou mais que eu, definitivamente nenhum ‘n0rmal’.

A Tábata Costa é uma delas (artistas… normal? não sei!). Ela trabalha muito com performances – um tipo de manifestação amplo, variado e certamente intenso, muito intenso. Gosto disso.

Ela tem uma ação muito legal que fez em Portugal, a Interditado, na qual se priva de um sentido e sai andando na baixa de Lisboa. E é só uma parte de todo um estudo sobre esta privação sensorial.

Um teto todo seu, Tábata Costa by JKScatena

Precipício, Tábata Costa by JKScatena

Lá na Serrinha, certa manhã ela tira uma carta de tarô do bolso, dizendo que tinha umas idéias. Era O Louco. E essa foto acima é uma das que fiz enquanto acompanhei a intensa e efêmera performance da Tábata, que ela está chamando de “Precipício”.

Lindo, né?

Tábata Costa | Um teto todo seu.

03/10/2011

Entre Rios: A história de São Paulo vista através de seus (ex)rios


Acabei de assistir a este video, uma dica da minha tia Vera Scatena e, na verdade, nada do que vi me surpreende.

Matamos os rios de São Paulo com uma ocupação urbana burra e erroneamente planejada. O resultado disso está aí: trânsito, enchentes, a não ocupação das ruas por pedestres, o desrespeito pelo espaço público; o desrespeito pela natureza da cidade de São Paulo.

São Paulo: Anhangabaú panorama

Anhangabaú: aqui jaz um Rio

Mas se existiu esta minha falta de surpresa com a situação, uma frase me marcou muito por fazer referência direta a algo que vivo hoje, a arte nas cidades:

“A cidade é a principal obra de arte da humanidade, uma obra de arte aberta e não concluída”
Prof. Alexandre Delijaicov – FAU/USP

Vale a pena ver o filme, por mais que seja apenas uma constatação dos constantes erros de planejamento de nossos líderes públicos.

Ainda sonho com uma São Paulo onde o prazer de viver exista. Às vezes acho que isto é só um sonho…

Entre Rios conta de modo rápido a história de São Paulo e como essa está totalmente ligada com seus rios. Muitas vezes no dia-a-dia frenético de quem vive São Paulo eles passam desapercebidos e só se mostram quando chove e a cidade pára. Mas não sinta vergonha se você não sabe onde encontram esses rios! Não é sua culpa! Alguns foram escondidos de nossa vista e outros vemos só de passagem, mas quando o transito pára nas marginais podemos apreciar seu fedor. É triste mas a cidade está viva e ainda pode mudar!

via ENTRE RIOS on Vimeo.

02/10/2011

Luto na fotografia: Robert Whitaker, fotógrafo dos Beatles


Não tenho o hábito de ler obituários. Nem vou discutir a respeito.

Mas vou render homenagens a um profissional que, com seu trabalho, ajudou a criar a mítica Aura que existe em torno da minha banda favorita, os Beatles.

"Yesterday and Today" or 'butcher cover'

"Yesterday and Today" or 'butcher cover'

Achei legal que o texto apresenta esta tal “capa dos açougueiros”, uma que não chegou a ser realmente utilizada, pois acharam que era de mau gosto. Eu gostei!

Descanse em paz, Robert Whitaker (1939 – 2011)

His most talked-about work was one that most people never got to see when it was released: a photograph of the Beatles on an album cover that was quickly pulled from public view. Known in Beatles lore as the “butcher cover,” it showed the Beatles, wearing white butchers’ coats, festooned with chunks of raw meat and dismembered dolls. John Lennon, George Harrison and Ringo Starr are smiling; Paul McCartney’s mouth is agape. (…) It was their only record to lose money for Capitol. Still, it rose to No. 1 on the music charts by July 30 and stayed there for five weeks.

via Robert Whitaker, the Beatles’ Photographer, Dies at 71 – NYTimes.com.

01/10/2011

Sweep Panorama: fotos panoramicas em um click


Mais uma boa review do David Pogue, do New York Times, agora falando da nova teconologia que a Sony tem colocado em suas máquinas, que permite tirar fotos panorâmicas em um click, movendo a camera em arco e a foto fica pronta, perfeita, diretamente na câmera, sem a necessidade de pós-edição.

Eu já uso a minha Canon S95 pra fazer panorâmicas – um dos meus usos preferidos, junto com o selective colour – mas tenho que editá-las no Photoshop, pra juntar as partes. O efeito fica ótimo, mas imagino que ter tudo pronto, diretamente na câmera, seja realmente mais prático!

Chicago: Millenium Park panorama

Chicago: Millenium Park panorama

A panorama provides a much better representation of being there than the tiny slice provided by a regular photo. You can actually scan the scene, looking around you. And when it’s printed, a pano makes a perfect piece of art on the wall. Especially over a couch.

via The Glory of Sweep Panorama – NYTimes.com.

01/10/2011

E a evolução das cameras compactas continua


O David Pogue é, para mim, o melhor colunista de informática, gadgets e câmeras fotográficas do mundo! Adoro o humor em seus textos e a maneira objetica como ele avalia tudo o que acontece no mercado de informática.

As revisões que ele faz de gadgets e câmeras fotográficas são, definitivamente, um “must read” (de leitura obrigatória) antes de se adquirir qualquer equipamento!

A sua “Carta de Amor para uma câmera” me fez comprar a Canon S95 que tenho usado e que tira excelentes fotos, mesmo sendo compacta o suficiente para caber no meu bolso. Às vezes posso dispensar minha Pentax K-5 (uma SLR, grandona, com várias lentes e coisa e tal) e sair tranquilo sabendo que a Canon vai dar conta do recado.

Duas fotografias em um tempo: eu, minha Canon e minha Pentax

Duas fotografias em um tempo: eu, minha Canon e minha Pentax

Neste texto abaixo ele comenta o desenvolvimento das câmeras portáteis, com belos exemplos de equipamentos da Pentax e da Nikon.

And why doesn’t everyone buy S.L.R. cameras? Gorgeous photos, sensational low-light shots, interchangeable lenses, no shutter lag!

via 2 Compact Cameras Move Closer to Perfection – David Pogue – NYTimes.com.

30/09/2011

The 360 Project: Fotografia ou filme?


Mais uma dica excelente do Creative Review Blog, agora sobre uma intersecção interessante entre filme e fotografia,  em um trabalho do fotógrafo e filmmaker canadense Ryan E. Hughes, que usa 48 máquinas fotográficas simultaneamente!

Canadian filmmaker and photographer Ryan Enn Hughes’s 360 Project uses 48 cameras arranged in a circle and triggered simultaneously to explore the crossover between still and moving image

via Creative Review – The 360 Project.

30/09/2011

John Blakemore e suas fotos de flores


Achei este fotógrafo inglês, John Blakemore, através de um post do blog da Creative Review sobre um livro de fotografias e descobri que ele está expondo em Londres até dia 14/10, na Hoopers Gallery.

Suas fotos são de flores, mas gostei mesmo da abordagem que ele faz a respeito das montagens a serem fotografadas – as natureza mortas – e como a decisão por usar este processo criativo influenciou em seu conhecimento da própria fotografia.

The activity of picture making also made it necessary to extend my use of the photographic process as I imagined different photographs, different print tonalities, and had to discover the means to realise them.

Someone asked me recently how i knew when a piece of work was finished. I know it when the making of a photograph is no longer necessary, the moment of recognition, the acknowledgement of subject occurs, but to look is sufficient.

via Hoopers Gallery – John Blakemore.

30/09/2011

Dicas de Corte em fotografias de Retrato


Eu já tinha ouvido a respeito de dicas de cortes ( britânico David Graham comentou a respeito no workshop que deu em São Paulo em fevereiro de 2011), mas nunca tinha visto um esqueminha como este, que achei bem interessante.

Where to crop on portrait photography

Here’s a helpful illustration that shows acceptable places to crop when shooting portraits. Cropping at green lines should be fine, while cropping at red lines might leave you with an awkward looking photograph.

via Crop Guidelines for Portrait Photography.

17/09/2011

Retrospectiva de Willem de Kooning abre no MoMA de Nova York


Essa vai para os ratos de museu, como eu, que não deixo de frequentar nenhum daqueles mais importantes do mundo sempre que posso.

Estar em lugares como estes é sempre uma experiência única, mais ou menos aprazível, mas sempre diferente. Mesmo quando você volta a algum museu, hábito que também pratico com frequencia.

Woman I, after de Kooning, 2011

Woman I, after de Kooning, 2011

Enfim, tudo isso pra dar a dica que o Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York vai abrir pra estes dias uma grande retrospectiva – são mais de 200 obras – do artista holandês Willem de Kooning.

O legal de retrospectivas é que você pode ser inundado pela obra de certo artista de uma maneira que a experiência se torna inesquecível.

Seven Eras of Willem de Kooning – Interactive Feature – NYTimes.com.

“The Cat's Meow” (1987), “Untitled VI” (1986) and “Conversation” (1987). W. De Kooning

“The Cat’s Meow” (1987), “Untitled VI” (1986) and “Conversation” (1987). W. De Kooning

16/09/2011

Passeando no Metropolitan de NY com E. Hemingway


Esta dica é preciosíssima pela qualidade de relacionar literatura e arte diretamente ao apresentar os quadros que o autor americano Ernest Heming contemplou em 1950.

Em um belo slideshow do jornal americano New York Times você pode ver obras que hoje ainda estão em exposição no museu, mas também outras que nem mais pertencem ao acervo.

Querido pai, E. Hemingway

Só | Alone | Solo - Atibaia/2011

The paintings Hemingway lingered over included Titian’s “Portrait of a Man,” Francesco Francia’s “Portrait of Federigo Gonzaga,” van Dyck’s “Portrait of the Artist,” Rubens’s “Triumph of Christ Over Sin and Death,” El Greco’s “View of Toledo,” Reynolds’s portrait of George Coussmaker, Cabanel’s portrait of Catharine Lorillard Wolfe, Cézanne’s “Rocks — Forest of Fontainebleau,” Manet’s portrait of Mlle. Valtesse de la Bigne (left), and Carpaccio’s “Meditation on the Passion.”

Hemingway the Museumgoer – Slide Show – NYTimes.com.

15/09/2011

Is The Album Cover-Art a Dying Art Form? (via Leading Us Absurd)


Hoje de manhã, na homepage do WordPress, me deparei com uma das imagens mais marcantes, para mim, da música dos Beatles: a capa do disco Revolver.

Só o ver desta imagem, já sou remetido à lembranças das diversas excelentes músicas deste LP. Como escolher uma favorita entre “Taxman”, “Eleanor Rigby” “Got to get you into my life” ou “Good day Sunshine”?

A capa traz uma ilustração feita com desenhos e colagens de fotos (feitas pelo fotográfo Robert Whitaker). Foi criada  pelo alemão Klaus Voormann, amigo dos Beatles desde a época em que eles foram tocar em Hamburgo

Porém o artigo fala exatamente da “morte” das capas do disco, a partir de um texto publicado no New York Times.


Será mesmo? Será que esta arte está fadada ao ocaso?
Ainda que sim, continuarão existindo as capas clássicas dos inúmeros LP’s (e porque não CD’s) lançados até hoje.

E para você? Qual é a capa de disco clássica que te traz boas memórias?

Is The Album Cover-Art a Dying Art Form?   I recently read an article in the New York Times that discussed the shrinking of album artwork. The piece argued that elaborate cover art seems to be out of fashion, and its in place artists are opting for simple designs that can be fully seen on computers and iPods. The close-up of Lady Gaga’s face for Born This Way, and the Red Hot Chili Pepper’s fly on a pill for I’m With You were cited as examples. While cover-art certainly isn’t indic … Read More

via Leading Us Absurd